Fevereiro chega dando sinais de que 2023 pode ser um ano normal
RECOMEÇOS Depois de um janeiro que entrou para a história como quase interminável, chega finalmente fevereiro. A volta às aulas, a reabertura dos trabalhos judiciais, dos legislativos municipais, estaduais e federal começam a dar ares de normalidade a 2023 – um ano que começou com a mesma agenda do anterior: marcado por incertezas.
Pouco mais de três semanas após o inacreditável 8 de janeiro, Brasília virou o mês com tudo se encaminhando para um mínimo de previsibilidade. Na sessão solene de abertura do Ano Judiciário, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, repudiou a invasão criminosa e afirmou que “no solo sagrado” do
STF o regime democrático permanece inabalado. O Plenário estava reformado após os atos de vandalismo.
A ministra revelou que o Supremo criou pontos de memórias com as marcas da violência da invasão. Um dos destaques é o busto do baiano Rui Barbosa, patrono dos advogados brasileiros, que, após vilipendiado, continuará sem ser restaurado. Janeiro acabou, mas não deverá ser esquecido.
Nas eleições para as mesas diretoras do Congresso Nacional, nada de zebra. Arthur Lira (PP-AL) conquistou a maior votação para a recondução à Presidência da Câmara dos Deputados desde a redemocratização, com 464 votos de 513 possíveis. Na outra casa legislativa federal, a disputa foi mais apertada, mas, abertas as urnas, deu Pacheco.
Por aqui, nada de surpresas. Adolfo Menezes (PSD) reelegeu-se presidente da
Assembleia Legislativa da Bahia e Carlos Muniz (PTB) foi escolhido para comandar a Câmara de Vereadores.
No mais, depois de três anos, a Bahia volta a experimentar o Verão em toda a sua plenitude. Depois do primeiro Bonfim de normalidade, fevereiro começou os adeptos de Iemanjá retornando ao Rio Vermelho para as homenagens devidas. Agora é contagem regressiva para o Carnaval. “Acabou chorare, ficou tudo lindo”, diriam os Novos Baianos.