Correio da Bahia

MISSÕES DO PROFESSOR

Vitória Na chegada de Léo Condé, listamos cinco pontos em que o Leão precisa evoluir

- Giuliana Mancini REPORTAGEM giuliana.mancini@redebahia.com.br

Novo técnico do Vitória, Léo Condé terá que encarar alguns desafios na equipe. O rubro-negro faz uma temporada abaixo do esperado e patina no Campeonato Baiano. Se recuperou com dois bons resultados em sequência, mas ainda não está dentro da zona de classifica­ção ao mata-mata. Na Copa do Nordeste, a equipe ainda busca o primeiro triunfo.

Na tarde de ontem, após desembarca­r em Salvador, o treinador conversou com os jogadores no vestiário. Foi o primeiro contato. Em seguida, observou o treino - ainda sob o comando do auxiliar Ricardo Amadeu - ao lado do presidente do clube, Fábio Mota, e de Thiago Noronha, diretor da divisão de base.

Condé será apresentad­o oficialmen­te hoje, quando dará início aos trabalhos. Com ele, o assistente Renato Negrão e o preparador físico Diego Nakimura se apresentam para compor a comissão técnica. A estreia será no domingo, às 16h, contra o Jacuipense, no Barradão, pela 8ª e penúltima rodada do Campeonato Baiano.

A seguir, o CORREIO lista cinco pontos primordiai­s que vão merecer a atenção do comandante nos próximos dias no Vitória.

Uma das grandes dores de cabeça do Vitória em 2023 tem sido a defesa. No início da temporada, o Leão chegou a ter média de quase dois gols sofridos por jogo - foi vazado nove vezes nas cinco primeiras partidas do ano. Nestes confrontos, as mudanças na zaga foram frequentes, com Dankler, Camutanga, Marco Antônio, João Vitor e John sendo utilizados. Depois de perder por goleada do Itabuna (4x1) e levar 3x1 da Juazeirens­e, o alerta vermelho foi ligado. A partir dali, surgiu uma parceria que se firmou: Dankler e Camutanga. A dupla foi utilizada como titular em todos os jogos seguintes, e o Leão começou a mostrar índices melhores. Nos quatro compromiss­os na sequência, o time foi vazado apenas duas vezes - ou seja, dentro deste recorte, a média foi de 0,5 por duelo. O problema, porém, tornou a aparecer na partida contra o CSA, quando o Vitória perdeu por 3x1. Diante do Atlético de Alagoinhas, na última quarta-feira, parecia que a defesa voltaria a não ser vazada, mas o Carcará conseguiu um gol aos 44 minutos do 2º tempo. O lance, ao menos, não prejudicou a vitória rubro-negra, por 2x1. Atualmente, a média é de 1,36 gol sofrido por jogo: nos 11 duelos disputados, o Leão foi vazado 15 vezes.

Ainda na defesa, os donos das posições de goleiro e lateral esquerdo mudaram, seja por lesão ou por escolha de João Burse, o técnico anterior.

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