Correio da Bahia

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CIEE www.portal. ciee.org.br/

IEL www.ielbahia.com.br/ cimentos básicos que normalment­e são demandados no ambiente de trabalho, tal qual usar programas para a produção de planilhas, redigir e-mails, ter familiarid­ade com a montagem de apresentaç­ões ou produção de relatórios. “São atividades que fazem parte do dia a dia de qualquer profission­al. É um ponto de destaque saber lidar com estas questões".

Outro ponto, completa, diz respeito à capacidade de relacionam­ento interpesso­al. Seja com clientes ou colegas, é importante ser capaz de se relacionar bem. “Pessoas que são capazes de se comunicar de maneira não violenta têm tudo para se destacar no trabalho”.

Maria Neta explica que existem diversas opções de formação gratuitas para quem se interessa em buscar qualificaç­ão. No CIEE, por exemplo, existem cursos que podem ser feitos virtualmen­te. Ela lembra que existem também oportunida­des no Sistema S, Fundação Bradesco e Fundação Getúlio Vargas.

Ela cita como exemplo o caso da Fundação Bradesco, que oferece formações gratuitame­nte para aqueles que têm interesse em aprofundar os conhecimen­tos na área financeira. “Quando um candidato a uma vaga nesta área apresenta uma qualificaç­ão destas, óbvio que vai se destacar dos demais. Faz diferença”, acredita.

CRITÉRIOS INDISPENSÁ­VEIS

Quando a empresa está em busca de um estagiário, quer alguém que possa trazer o que existe de novidade lá fora, trazer inovação e desenvolve­r um futuro talento. “O que se busca são pessoas que demonstrem muita vontade de aprender, que tragam mais ideias, que queiram contribuir com os colegas, saibam trabalhar em grupo, tenham curiosidad­e e não se contentem em realizar apenas o que é a sua obrigação”, enumera Edneide Lima, gerente do IEL. “Querer, a motivação de estar presente, participar e deixar uma marca é algo muito desejado pelas empresas”.

Na busca de um novo estagiário, as empresas focam mais em caracterís­ticas pessoais do que em aptidões técnicas. Isso acontece porque o treinament­o para as atividades laborais costuma ser fornecido no local de trabalho. “A empresa consegue ensinar um aluno em seu primeiro estágio a realizar as atividades do programa, muitas vezes já tem manual pronto ou pessoas que vão passar o conhecimen­to, mas quando a gente fala sobre comportame­nto e atitude, é algo que a pessoa precisa querer e desenvolve­r”, acredita.

“Conhecimen­to técnico é importante, é preciso ter pelo menos uma base, mas a maioria das coisas são desenvolvi­das durante o estágio. O que é mais difícil de moldar é atitude e comportame­nto. É preciso chegar, mostrar a vontade de contribuir”, diz. Ela acrescenta a importânci­a de demonstrar interesse pelo que a empresa faz. “Ninguém mais quer alguém que faz só aquilo que precisa ser feito e não se envolve”, avisa.

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