A partir de hoje, gasolina e etanol têm aumento: o imposto voltou
Novas alíquotas: gasolina terá mais R$ 0,47 de imposto, e etanol, R$ 0,02; a boa notícia é que o diesel baixou
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou, ontem, as alíquotas que serão aplicadas nos impostos federais cobrados sobre a venda de combustíveis aos consumidores no Brasil a partir de hoje, após o fim da desoneração vigente desde o final de 2022. centavos foi quanto a Petrobras baixou o preço da gasolina, ontem, para minimizar o impacto do imposto. Mas acréscimo no litro chega ao total de R$ 0,34
Em anúncio em coletiva de imprensa no auditório do Ministério da Fazenda, ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o ministro da Fazenda informou que a gasolina será reonerada em R$ 0,47 e o etanol em R$ 0,02. Já o preço do diesel deve registrar queda, uma vez que não sofrerá reoneração até dezembro de 2023.
Na segunda (27) foi anunciado pela pasta o fim da desoneração fiscal em tributos como o PIS/Cofins e a Cide, mas faltam detalhes sobre a remodelação das cobranças.
O governo federal estabeleceu o retorno da cobrança dos tributos do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre o preço da gasolina e do etanol de acordo com as alíquotas vigentes em 15 de maio de 2022.
"A reoneração da gasolina será de R$ 0,47, o que, com o desconto de R$ 0,13 da Petrobras, dá um saldo líquido de R$ 0,34. E a reoneração do etanol será de R$ 0,02, mantendo a diferença de R$ 0,45. E o diesel que caiu R$ 0,08. E, como não há reoneração, estamos falando de uma queda de preço do diesel nessa proporção, pois está desonerado até o final do ano", disse Haddad.
A diferença de R$ 0,45 mencionada pelo ministro se dá por conta da Emenda à Constituição (EC) 123 que prevê que a diferença das alíquotas entre a gasolina e o etanol seja neste valor.
O ministro confirmou que o governo federal vai taxar em 9,2% a exportação de petróleo bruto, pelos próximos quatro meses, para fechar as contas e não reduzir a arrecadação de pouco mais de R$ 28 bilhões advindos dos impostos sobre os combustíveis.
Segundo o ministro, a tri
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