Correio da Bahia

VENCER PARA SE MANTER NA BUSCA PELO G4

Bahia Tricolor terá torcida única no Ba-Vi e tenta encostar na zona de classifica­ção

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Osegundo clássico Ba-Vi do ano terá um clima decisivo para o Bahia. Fora toda a rivalidade que eleva o jogo, o Esquadrão tem urgência por um triunfo na Copa do Nordeste para sair da lanterna do Grupo B e ficar mais perto da zona de classifica­ção. Para isso, tem que vencer a partir das 16h deste domingo, na Fonte Nova.

Em busca de Nova vitória diante do maior rival, o técnico Renato Paiva - que experiment­ou o sabor de vencer o clássico durante o Campeonato Baiano, por 1x0 - tem problemas para montar o time.

O uruguaio Acevedo está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Yago, Mugni, Diego Rosa, Lucas Araújo e Miqueias disputam a posição no setor.

Ainda na defesa, Raul Gustavo e Ryan estão suspensos. O primeiro sofreu lesão grave e ficará meses longe dos gramados. Marcos Victor e Gabriel Xavier formarão a zaga, assim como foi contra o Jacuipense, pela Copa do Brasil.

Paiva tem a missão de deixar o Bahia sólido. Apesar do time ter saído de campo vitorioso no primeiro Ba-Vi, o tricolor cedeu chances claras ao rubro-negro e foi salvo pela falta de pontaria dos atacantes adversário­s. O sistema defensivo é um dos pontos críticos da equipe, que sofreu 23 gols em 15 partidas (incluindo as disputadas com a equipe sub-20), uma média de 1,5 por jogo.

Após a goleada sobre o Jacuipense, por 4x1, na quarta-feira, Renato Paiva destacou o tempo de trabalho que teve e disse que fez ajustes com o intuito de corrigir os problemas na defesa.

“Trabalhamo­s o defensivo e o ofensivo. A gente não estava fazendo muitos gols, principalm­ente se comparado com as oportunida­des que criava. Os do ataque são os primeiros a defender, melhoramos isso. E também fechamos mais o bloco. Mudaram alguns jogadores, entraram peças com outras caracterís­ticas, e isso nos beneficia”, explicou. A volta de Rezende ao meio, após lesão, embasa o comentário dele.

Este ano, o Bahia de Renato Paiva sofreu derrotas pesadas para Fortaleza (3x0) e Sport (6x0). Para o treinador, um dos motivos para os vexames é o modelo tático que privilegia o jogo ofensivo. O português, no entanto, afirma que durante o tempo livre que teve fez ajustes na linha de defesa.

Do meio pra frente, a aposta é o meia Cauly. Ele ganhou a disputa com Daniel e foi titular na derrota por 6x0 para o Sport e na vitória por 4x1 sobre o Jacuipense. Se na Ilha do Retiro o jogador não conseguiu mostrar muito, contra o Jacupa ele deixou boa impressão. Cauly deu mais dinâmica ao time e guardou um gol.

“Às vezes, o jogador vem não sei de onde e criticam sem nem conhecer. Não vamos ser os primeiros a errar uma contrataçã­o na história do futebol, mas acertamos mais vezes que erramos. Cauly é um jogador que vai nos ajudar muito”, acredita Renato Paiva.

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FELIPE OLIVEIRA/ EC BAHIA Cauly tenta o passe durante o treino. Meia foi bem no último jogo e segue no time titular

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