Roda perde um pouco de sua vida
Cartunista do programa de entrevista da TV Cultura, Paulo Caruso será enterrado hoje, em São Paulo
Não teremos mais os traços precisos, críticos e crônicos de um dos chargistas mais importantes do país, Paulo Caruso, parte integrante do programa de entrevistas Roda Viva, da TV Cultura. O cartunista paulistano morreu na manhã do último sábado, 73 anos, no Hospital Nove de Julho, na capital paulista, onde estava internado para tratar as complicações de um câncer no intestino. Ele foi velado durante todo o dia de ontem, aberto ao público, e será sepultado hoje, apenas com a presença de familiares e amigos próximos.
Paulo Caruso foi uma figura conhecida da cena underground paulistana, ao lado de outros desenhistas importantes na história brasileira, como Jaguar, Angeli, Glauco, entre outros. Gêmeo do também cartunista Chico Caruso, Paulo foi "um hippie" legítimo na juventude, como ele mesmo brincava.
Cursou Arquitetura na Universidade de São Paulo, mas nunca exerceu a profissão. A cena dos artistas, que se juntavam às noites no bar Riviera, na Consolação, o atraiu. Bem como a imprensa, começou no extinto Diário Popular a publicação de charges diárias no periódico.
A ironia e acidez eram acompanhadas do humor. Publicou também em veículos lendários da imprensa alternativa, como O Pasquim, Movimento, entre outros. Foi também responsável, por anos, por uma página da revista Isto É.
Paulo Caruso, desde a estreia do programa, nos anos 1980, integrou a bancada do Roda Viva, da TV Cultura. Suas charges acompanhavam as reações dos entrevistados do programa, um dos mais longevos da televisão brasileira.
Paulo José de Hespanha Caruso nasceu em São Paulo em 6 de dezembro de 1949. Cursou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), mas nunca exerceu a profissão. A cena dos artistas, que se juntavam às noites no bar Riviera, na Consolação, o atraiu. Bem como a imprensa, começou no extinto Diário Popular a publicação de charges. Publicou também em veículos lendários da imprensa alternativa, como O Pasquim, Movimento, entre outros.
Caruso recebeu vários prêmios, como o de melhor desenhista, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), em 1994. Por sua habilidade para a sátira e para a caricatura, aliada à numerosa produção, sua obra é das mais conhecidas do Brasil.
REPERCUSSÃO
Nas redes sociais, personalidades da televisão, jornalistas e artistas lamentaram a perda do ilustrador, que marcou gerações da imprensa com suas caricaturas de personagens do noticiário político e cultural.
"Cartunista, caricaturista e chargista, Caruso esteve no Roda Viva desde 1987, emprestando seu talento às milhares de entrevistas no programa da TV Cultura. Com suas caricaturas e charges, ele faz parte da história política e social do Brasil", destacou em nota a Fundação Padre Anchieta, gestora da TV Cultura, onde o Roda Viva é veiculado.
Em publicação nas redes sociais, a apresentadora do Roda Viva, Vera Magalhães, lamentou a morte de Caruso e prestou apoio aos familiares.
O presidente Luiz Inácio
que fica abalada. Bruna fala com Jairo sobre Theo, e o segurança de Lui aborda o vilão. 19H40
Travessia Cidália preside a reunião com o representante do casarão. Chiara diz a Brisa que as malas de Tonho estão prontas, dando a entender que Ari desistirá da guarda do filho. Cidália reage quando fica sabendo por Ari que, como novo sócio da empresa, o rapaz retirou a construtora da licitação dos casarões. Helô orienta Cidália a procurar um perito. Lídia pensa na possibilidade de ter sido Ari o responsável pelo atentado a Guerra. Ari leva Tonho e Núbia para a casa nova. Cidália desconfia de que Ari possa estar mancomunado com Moretti. Chiara descobre que o armário de Ari está vazio. 21H20