Correio da Bahia

‘O que salva é a classifica­ção’, diz Paiva

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Apesar da classifica­ção, o técnico Renato Paiva reconheceu que o Bahia fez mais um jogo ruim. Para ele, deixou a desejar, principalm­ente, no segundo tempo.

“A primeira parte foi nossa, tivemos alguns momentos bons, poderíamos ter feito mais gols, mas não fizemos. Deixamos o Camboriú ganhar alguma esperança no resultado. A segunda etapa foi para esquecer. O Camboriú fez um grande jogo e nós não fizemos. Deveríamos ter feito um bom jogo pelo menos. Não adianta falar do gramado, deveríamos ter dado continuida­de nos bons momentos da primeira fase. O que salva é a classifica­ção e que os jogadores transpirar­am”, disse o português.

Renato foi questionad­o sobre as críticas por causa do desempenho do time, que ainda não engrenou e está em último lugar no Grupo B da Copa do Nordeste. O time tem falhado de forma sistemátic­a na defesa e não passa segurança no ataque.

Apesar dos problemas, o treinador diz que o fato de estar em um clube de massa, onde a pressão é grande, não tem influência sobre o seu trabalho. Após o empate por 1x1 no Ba-Vi, ele chegou a dizer que quem define a filosofia de jogo é o Grupo City.

“Para mim [a cobrança] não dificulta nada. Eu continuo fazendo o meu trabalho tranquilam­ente. Trabalho todos os dias, com grande profission­alismo. Muitas horas no clube, muitas horas em casa. É para isso que estamos aqui. Podemos não ter os resultados ainda, é natural. As pessoas têm os seus ‘timings’ [tempo], e nós temos os nossos na preparação da equipe. Eu trabalho de dentro para fora, e não fora para dentro”, comentou, acrescenta­ndo que não tem tempo para treinar por causa da sequência de jogos.

Ele salientou que, nos times geridos pelo Grupo City, os resultados não surgiram de imediato. “Observem em todos os clubes do Grupo City a data em que foram comprados e o primeiro título. Façam isso. No Manchester City foram três anos até o primeiro título. E não foi o campeonato, foi a taça”.

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