VAI TER GRANA PARA REFORÇOS
Vitória Com cota de transmissão definida, diretoria rubro-negra planeja dobrar a folha salarial do clube para a disputa da Série B
Para o torcedor rubro-negro, tudo ficará mais claro após a Brax negociar com as emissoras que efetivamente transmitirão os jogos – a Band é favorita na TV aberta, por exemplo. Mas para o clube, as cifras são a informação mais valiosa. Literalmente.
No Vitória, o planejamento é dobrar a folha salarial para a disputa do Brasileirão, que terá a primeira rodada disputada nos dias 14 e 15 de abril. “Um milhão de reais, mais ou menos, custa a folha do Vitória hoje. A ideia é ter uma folha de R$ 2 milhões a R$ 2,5 milhões na Série B”, revelou o presidente Fábio Mota ao podcast Segue o BAba, do site GE.
Isso significa um maior poder de compra e, teoricamente, possibilidade de contratar jogadores melhores, já que são mais valorizados no mercado. O desafio, no entanto, está em acertar no momento de converter esses números nos atletas que chegarão à Toca do Leão nos próximos dias como parte da pretendida reformulação do elenco.
Após 14 contratações e nenhum resultado, o diretor de futebol Edgard Montemor foi demitido no início deste mês e o técnico João Burse perdeu o emprego ainda em fevereiro.
A diretoria admite que quer contratar jogadores para quase todas as posições. As exceções são goleiro, pois acabou de adquirir Thiago Rodrigues, lateral direito e centroavante.
Na contramão, outros atletas devem sair à medida que encontrem um novo time. O atacante Alisson Santos já foi emprestado ao Náutico. E o goleiro Dalton, que saiu de titular a terceira opção agora, pode seguir para o Figueirense. Ambos estão na Série C.
FOLGA
Enquanto a Série B não começa, o elenco rubro-negro ganha folga neste fim de semana e recomeça segunda-feira o período de preparação. Antes da estreia, o time jogará uma vez, contra o Campinense, no dia
22, apenas para cumprir tabela na última rodada da Copa do Nordeste. No treino de sexta-feira, as baixas foram o lateral esquerdo Guilherme Lazaroni e os atacantes Rafinha e Dibble, que fizeram atividades leves sem bola porque estão em recuperação de lesões ou com cansaço muscular.