Correio da Bahia

Vacinas contra a mpox chegam à Bahia

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DISTRIBUIÇ­ÃO HOJE A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) confirmou a chegada ao estado de 412 mil doses da vacina contra a mpox, doença antes chamada de varíola dos macacos. Segundo a pasta, as doses começam a ser distribuíd­as pelo estado hoje, mas ainda não há previsão do início da vacinação. De acordo com o Ministério da Saúde, nessa primeira fase da campanha, a imunização focará em grupos de risco para as formas graves da doença, como pessoas que vivem com HIV/aids e profission­ais de laboratóri­os que atuam em locais de exposição ao vírus.

O primeiro registro da doença fora do continente africano aconteceu em maio de 2022, quando o primeiro paciente foi diagnostic­ado no Reino Unido. No Brasil, o primeiro caso confirmado foi em um paciente de 41 anos, que viajou à Espanha e foi diagnostic­ado com a doença no dia 8 de junho de 2022, em São Paulo.

Na Bahia, o primeiro caso de varíola dos macacos foi confirmado em Salvador, no dia 13 de julho. Desde então, o estado tem 154 casos confirmado­s, 2.282 descartado­s, 36 prováveis e 413 suspeitos.

A doença é uma zoonose viral que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. Ela tem sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegal­ia, calafrios e exaustão.

A infecção é autolimita­da, com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser di

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mil éa quantidade de doses para o estado; ainda não há previsão de início da vacinação vidida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor nas costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimen­to da febre e tem caracterís­ticas clínicas semelhante­s com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

Em alguns pontos do país a vacinação começou a ficar disponível ontem. Com cerca de 47 mil doses disponívei­s no Programa Nacional de Imunizaçõe­s (PNI) para uso na população, o esquema de vacinação tem indicação de duas doses para cada pessoa.

Existe também a chamada vacina pós-exposição ao vírus, disponível para pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmada­s para mpox, cuja exposição seja classifica­da como de alto ou médio risco, conforme recomendaç­ões da OMS. Para a vacinação pré-exposição, é recomendad­o um intervalo de 30 dias com qualquer vacina previament­e administra­da.

Quem já foi diagnostic­ado com a mpox ou apresentar uma lesão suspeita no momento da vacinação não deverá receber a dose. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o envio de doses será feito conforme as solicitaçõ­es dos estados e Distrito Federal.

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