Joias serão devolvidas em ‘operação discreta’
ORDENS DO TCU Assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão montando uma operação discreta para devolvar as joias presenteadas para a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e as armas enviadas pelas autoridades dos Emirados Árabes. A intenção é cumprir a ordem do Tribunal de Contas da União (TCU), que determinou a entrega dos objetos para o governo federal, a fim de serem incorporadas ao patrimônio público do país. As informações são de O Globo.
Segundo o jornal, a Corte de Contas deu cinco dias para que os itens fossem entregues à presidência da República. Até a sexta-feira (17), dois dias depois da decisão, contudo, a defesa de Bolsonaro disse que ainda não havia sido notificada. O prazo começa a contar a partir do recebimento da notificação. Como o ex-presidente está no exterior, o ofício, com aviso de recebimento, será enviado aos advogados de defesa de Bolsonaro.
De acordo com a decisão do TCU, as joias e as armas devem ser entregues à Secretaria Geral da Presidência da República. Como o órgão foi reestruturado e algumas funções foram repassadas à Casa Civil, ainda não se sabe quem será o receptor dos bens. As peças devem ser destinadas ao Gabinete Pessoal do presidente para incorporação ao patrimônio da União, conforme decidiu o TCU.
Na última quarta-feira (15), o plenário do TCU mandou Bolsonaro entregar o material. A equipe do ex-presidente aguarda a emissão de um documento chamado guia de tráfego do Exército para encaminhar ao Planalto um fuzil e uma pistola, presentes do governo dos Emirados Árabes.
As armas estão em unidade do Comando do Exército, no setor Militar Urbano, em Brasília. Já a caixa de joias está depositada, junto com vários bens de Bolsonaro, em um galpão alugado pelo PL.
São dois estojos; um deles, com diamantes, foi presente da Arábia Saudita, retidos pela Receita