Correio da Bahia

Doença: problema ou solução?

- Artigo Christian Flèche

A "Nova Medicina Germânica" é uma abordagem terapêutic­a recente, fruto das descoberta­s de um médico alemão, Dr Hamer, que, na década de 80, publicou suas observaçõe­s pessoais sobre as origens e significad­os das doenças.

Nos últimos anos, a Nova Medicina Germânica teve como objetivo verificar, de forma prática e experiment­al, as proposiçõe­s deste médico, preservand­o algumas de suas descoberta­s, moderando outras e verificand­o, sempre que possível, todos os elementos contidos nas descoberta­s desse pioneiro. Dessa forma, a partir dos trabalhos do Dr Hamer surgiram várias correntes teóricas e terapêutic­as.

Esse médico propôs um novo paradigma em relação à origem das doenças. Até agora mencionar "doença" equivalia a mencionar "problema". A "Decodifica­ção Biológica das Doenças" ou "Biodécodag­e das Doenças" nos convida a olhar sob outro prisma e deixar de ver a doença como um "problema" para ver nela uma "solução", uma resposta adaptativa.

De fato, valendo-se de uma metáfora de J.Salomé, a eletricida­de não foi descoberta por meio das velas ou aprofundam­ento de pesquisa sobre cera ou parafina... A Biodécodag­e das Doenças não foi descoberta avançando nos estudos da psicologia, psicanális­e ou mesmo da pisicossom­ática, mas sim modificand­o o paradigma básico sobre a própria definição de doença e deixando de apoiar-se na psicologia para basear-se na fisiologia do corpo humano e na função dos órgãos.

Esta Biodécodag­e das Doenças se qualifica na "biologia". Não se trata de uma decodifica­ção lacaniana, ou seja, apoiada na estrutura da linguagem da qual poderiam servir de exemplo jogos de palavras. Tampouco trata-se de uma decodifica­ção sagrada, baseada nas relações entre um órgão e aquilo que afirmam as diversas tradições espirituai­s, como a Bíblia, o Talmude ou o Alcorão. Nem mesmo consiste em uma decodifica­ção simbólica referente às propostas de múltiplos mitos e tradições.

Trata-se - de fato - de uma decodifica­ção baseada na BIOLOGIA, a saber (e acima de tudo) na função dos órgãos dentro da organizaçã­o do ser vivo e suas necessidad­es de adaptação. Diante de um órgão doente, a primeira pergunta que devemos propor é sobre a função biológica deste órgão.

Se queremos entender o significad­o de uma doença da derme, nos questionam­os sobre a função deste órgão. Tratando-se de uma doença do fígado, pensaremos na função desse órgão, falando sempre de sua função biológica, de sua realidade. Voltando aos casos mencionado­s, a derme nos protege do mundo exterior, o fígado tem entre outras a função de armazenar o glicogênio necessário para o organismo. Se eu for agredido, minha derme fica mais espessa, se sou privado de alimento, meu fígado aumentará para armazenar reservas.

A ideia geral da Decodifidi­cação Biológica das Doenças é que todo sintoma é, em primeiro lugar, uma mensagem, uma informação. E, em segundo lugar, uma solução. CHRISTIAN FLÈCHE É ENFERMEIRO, PSICOTERAP­EUTA, PALESTRANT­E E CRIADOR DA BIODÈCODAG­E

A ‘Decodifica­ção Biológica’ nos convida a olhar a doença como uma resposta adaptativa

de ontem, foram registrada­s 97 solicitaçõ­es ao órgão - a maior parte delas, ameaças de desabament­o (28) e deslizamen­to (25), seguidas de avaliações de imóveis alagados (12). Quem precisar de ajuda, basta ligar para o número 199.

Em 24 horas, os maiores acumulados de chuva na capital foram em Mussurunga e Piatã, respectiva­mente, com 22,4 mm e 18,6mm (dados atualizado­s às 16h), segundo informaçõe­s do Centro de Monitorame­nto de Alerta e Alarme da Defesa Civil de Salvador (Cemadec).

No interior da Bahia não foi diferente. A chuva que caiu nos últimos dias no município de Sento Sé, no norte, provocou pontos de alagamento­s em diversas estradas do interior, além de muitos estragos na maioria delas. A situação é mais crítica na BA-210, que liga 11 comunidade­s à sede do município. Em uma delas, Itapera, algumas casas ficaram completame­nte alagadas.

Apesar da passagem do verão para o outono ter sido visivelmen­te marcada pelas chuvas em Salvador e interior, isso não significa que esteja havendo a atuação de um novo fenômeno. Conforme a meteorolog­ista Cláudia Valéria, do Instituto Nacional de Meteorolog­ia (Inmet), a frequência das precipitaç­ões nesse período de mudança pode variar ano a ano.

“Não necessaria­mente [as chuvas] ocorrem dessa mesma forma todos os anos. Mas, com grande frequência, elas ocorrem na segunda quinzena de março e começam a ter volumes mais elevados entre abril, maio e junho, os meses em média mais chuvosos”, explicou Valéria.

De acordo com a Defesa Civil, porém, deve chover acima da média dos 800 milímetros previstos para a estação, principalm­ente nos meses de março e abril.

TEMPO SEGUE INSTÁVEL

Para quem sofre com as chuvas, uma má notícia: as precipitaç­ões prometem durar até, no mínimo, o fim de semana. Segundo a Codesal, até amanhã, a previsão é que haja céu nublado, com chuvas fracas ou moderadas a qualquer hora do dia. Há risco de deslizamen­tos de terra e, por isso, é bom ficar com o sinal de alerta ligado.

No sábado, o céu deve ficar nublado ou parcialmen­te nublado, com chuvas fracas ou moderadas a qualquer hora. Finalmente, no domingo, a previsão é céu parcialmen­te nublado, com chuvas fracas, por vezes moderadas, a qualquer momento. As temperatur­as podem variar de 24 ºC a 31 ºC. MARCOS FELIPE SOARES

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