Correio da Bahia

Hospital desativado deverá abrigar maternidad­e

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NA FEDERAÇÃO O antigo Hospital Salvador, no bairro da Federação, deverá dar lugar a uma unidade de saúde hospitalar, ambulatori­al e maternidad­e municipal. O prefeito Bruno Reis (União Brasil) determinou, por meio de decreto, a desapropri­ação do terreno, que tem área total superior a 4,1 mil metros quadrados.

A efetivação da desapropri­ação deverá ser feita pela Secretaria Municipal da Fazenda, conforme o decreto divulgado na última terça-feira (21). “Em caso de efetivação da desapropri­ação por via judicial, fica autorizada a Procurador­ia Geral do Município – PGMS para, em nome do exproprian­te, mover ação

4,1 mil metros quadrados éo tamanho da área total do antigo Hospital Salvador, na capital

competente, podendo, na petição inicial ou no curso do respectivo processo, solicitar a aplicação do regime de urgência, nos termos da Legislação Federal, que regula para fim de obtenção da imissão na posse do bem declarado de utilidade pública”, informa a publicação.

O Hospital Salvador foi desativado em 2018. Até 2021, ele funcionou como ponto exclusivo para tratamento de covid-19. Atualmente, está totalmente abandonado e é utilizado até por usuários de drogas.

O cenário é de teto desabado, lixo, resto de material hospitalar e janelas vandalizad­as. Roubos constantes também são relatados no local. Em 2022, houve dois incêndios.

Na época das invasões de usuários de drogas, os representa­ntes legais do Hospital

Salvador afirmaram que a guarda do hospital ainda estava com a Prefeitura Municipal, que, segundo eles, deveria zelar pela integridad­e física do bem.

Embora os proprietár­ios do hospital tivessem atribuído a responsabi­lidade pela segurança da unidade à prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde encaminhou um documento à reportagem que indicou o encerramen­to do contrato da pasta com o Hospital Salvador. Este registro de revogação foi publicado no Diário Oficial do Município no dia 9 de novembro de 2021. Isso devolveria a responsabi­lidade aos entes privados.

Agora, com a desapropri­ação do terreno, a área pode voltar para a Prefeitura. Ainda não há prazos para todos esses processos acontecere­m.

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