CNA
Entidade leva ao governo federal plano de 12 anos para a agropecuária
Um plano de governo para os próximos 12 anos, cobrindo três mandatos presidenciais. Foi o que o setor do agronegócio, sob o comando da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), apresentou aos candidatos à presidência da república. A idea era que eles tivessem em mãos, antes das eleições deste mês, uma estratégia de crescimento para o País, na visão das lideranças do agronegócio. O documento reúne propostas divididas em seis eixos. Entre eles estão os fundamentos que mostram o crescimento brasileiro baseado na demanda global por alimentos, a governança necessária para a implantação de políticas públicas, os caminhos da inovação, o potencial do mercado global, a sustentabilidade no campo e a imagem que deve ser reforçada para o mundo. “Não é um plano de governo para o próximo presidente, porque o País precisa de uma estratégia de longo prazo para consolidar políticas”, diz Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas, que também coordenou o documento. De acordo com Rodrigues, o governo precisa debater a segurança alimentar com uma visão mais ampla, o que inclui a participação de todos os setores da economia e da sociedade urbana.