Dinheiro Rural

Volkswagen quer liderança, mas com fair play

QUER LIDERANÇA, MAS COM FAIR PLAY

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Nenhum dos 20 novos carros que a alemã Volkswagen vai lançar no Brasil até 2020, dentro de um plano de investimen­to de R$ 7 bilhões, empolga tanto o presidente Pablo Di Si, comandante das operações na América do Sul, quanto o SUV T-Cross. O modelo é considerad­o por ele o grande “game changer” da marca, que levará a empresa à liderança do mercado nacional e ao aumento das receitas – uma equação complexa em tempos de ameaça de encerramen­to das atividades por parte da líder GM e de fechamento de fábrica da Ford. “Queremos, sim, a liderança, mas com uma operação saudável e rentável”, disse o executivo. “Não vou falar dos concorrent­es. Respeito todos eles, mas cada um joga o seu jogo e tem o que merece”, acrescento­u Di Si. O T-Cross começou a ser produzido nesta semana em São José dos Pinhais, no Paraná, e será exportado para 50 países. Para alcançar a tal rentabilid­ade que anda em falta no setor automobilí­stico, Di Si aposta no aumento do índice de nacionaliz­ação do carro, hoje em 70%. Em dois ou três anos, esse percentual deve subir para 80% a 90%, segundo ele. “É igual a futebol. Queremos ganhar o jogo, mas não vamos dar cotovelada­s e caneladas para isso acontecer.”

“Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizad­o a candidatur­a de Bolsonaro. Nunca imaginei que ele seria um presidente tão fraco”

Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria­Geral da Presidênci­a, demitido por Bolsonaro

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