Dinheiro Rural

VERDES DO MUNDO

COMO A CULTURA DE CONSUMO DOS PAÍSES DESENVOLVI­DOS INFLUENCIA OS MOVIMENTOS GLOBAIS

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que Os ocorrem movimentos nos países ambientali­stas desenvolvi­dos ditam regras que se espalham pelo mundo. Foi em Estocolmo, na Suécia, que no dia 5 de junho de 1972 aconteceu a primeira Conferênci­a da ONU sobre o Meio Ambiente Humano. Passados 47 anos, a sustentabi­lidade tornou-se importante agenda política. Na Europa, os resultados da mais recente eleição ao Parlamento Comum aos 28 países que formam o bloco, realizada no fim de maio, apontam para essa agenda mais ambiental. Os “verdes”, como são chamados os partidos e políticos com pegada ecológica, se tornaram a quarta força. Desde a década de 1950, quando foi criado o Parlamento, os “verdes” nunca haviam conseguido tal feito. Foram 69 cadeiras, do total de 751, ante 52 na eleição anterior. É a resposta de grandes manifestaç­ões de ruas, em cidades como Londres e Paris. Pautas como o combate à poluição, migrações de povos e redução da emissão de carbono estão em debate, assim como economia sustentáve­l e crédito de carbono. Na última década, embora seja um tema recorrente, esse mercado foi pouco estruturad­o via regulament­ações. Mas caminha nesse sentido. No ano passado, ficou decidido, entre os cerca de 190 países que participar­am da 24ª Conferênci­a das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 24), realizada na Polônia, que na COP deste ano, que acontecerá em novembro, no Chile, um dos debates será sobre a regulament­ação do mercado global de carbono. Em 2018, o Brasil propôs que essa regulament­ação fosse feita a partir do chamado Mecanismo de Desenvolvi­mento Sustentáve­l (MDS). Isso evitaria discrepânc­ias no comércio dos créditos, já que cada país tem critérios específico­s de medição.

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