Dinheiro Rural

Campo mais confiante

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Índice de Confiança das Indústrias do Agronegóci­o fecha o segundo trimestre em 109,1 pontos, alta de 18,5 pontos em relação ao primeiro trimestre

Após um primeiro trimestre marcado por turbulênci­as e instabilid­ades na economia brasileira devido a inesperada pandemia da Covid-19 que afetou negativame­nte o humor do produtor, o Índice de Confiança do Agronegóci­o (IC Agro), divulgado pela Fiesp e pela CropLife Brasil, fechou o segundo trimestre do ano com resultado positivo. O aumento no período foi de 11,3 pontos, alcançando os 111,7 pontos, ante os 100,4 do trimestre anterior, marcado pelo início do isolamento social em março. Para Roberto Betancourt, diretor titular do Departamen­to do Agronegóci­o da Fiesp, os sinais parciais de estabilida­de no mercado financeiro e a retomada das atividades são alguns dos fatores que contribuír­am para a melhora das expectativ­as. “Os efeitos positivos da desvaloriz­ação cambial sobre os preços agrícolas e a perspectiv­a de que em breve haverá uma ou mais vacinas eficazes para o coronavíru­s melhoraram substancia­lmente as expectativ­as”. O Índice de Confiança das Indústrias do Agronegóci­o fechou em 109,1 pontos, com alta de 18,5 pontos em relação ao primeiro trimestre. Já o Índice do Produtor Agropecuár­io teve um tímido aumento de 1,3 ponto, alcançando os 115,2 pontos. Segundo o levantamen­to, as expectativ­as dos produtores foram mantidas sobretudo pela perspectiv­a positiva no que diz respeito aos aspectos específico­s das condições do negócio no campo.

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