Capítulo II
O clima da terra
De acordo com a era geológica em que estamos, a terra vivencia uma fase climática. Ela determina as características predominantes do clima que teremos durante milhões de anos e isso não pode ser mudado pelo homem. Pelo menos é o que pensavam os estudiosos....
De acordo com os registros geológicos, a terra é marcada por dois períodos climáticos: o glacial, que terminou há 18.000 anos e o interglacial é o atual e significa uma menor quantidade de gelo no planeta. Estamos nele desde a Idade Média e provavelmente nós e nossos sucessores morreremos nele, pois não se sabe quando ele acabará e nem o que virá depois. A Era interglacial é uma época instável, tivemos momentos muito frios durante a Idade Média e agora vivemos uma fase de flutuações da temperatura (chove muito e de repente faz sol). Antigamente os cientistas acreditavam que não seria possível interferir nas condições climáticas, mas hoje o aquecimento excessivo da terra deixa dúvidas. As mudanças climáticas ocorrem em períodos de tempos variados e têm relação com as variações da órbita da terra em relação ao sol. Além das fases geológicas da superfície terrestre com escalas de milhares a milhões de anos. O clima é classificado de
acordo com vários elementos: temperatura, pressão de ar e chuvas. Tudo isso tem relação com a curvatura da terra, pois os raios solares aquecem sua superfície de modo desigual, concentrando-se mais nas zonas próximas ao equador. Essa desigualdade de aquecimento provoca diferenças de temperaturas e de pressão do ar que produzem movimentos das massas de ar: os ventos. O comportamento deles por sua vez é influenciado pela existência de continentes e oceanos e pelo formato dos territórios. Como resultado disso as massas flutuam sobre a superfície da terra provocando a mudança de tempo.
A atmosfera
É nela que sentimos os reflexos do tempo, a atmosfera envolve a terra como se fosse uma capa de chuva.
A estrutura interna da Terra é constituída de três camadas de espessuras, temperaturas e composições químicas diferentes. A crosta, o manto e o núcleo. A primeira possui uma espessura média de 60 quilômetros e é composta basicamente por oito elementos químicos: oxigênio (46,6%), silício (27,7%), alumínio, ferro, cálcio, sódio, potássio e magnésio. O manto possui 80% do volume terrestre, aprofundando-se até 2900 quilômetros e sua temperatura média é de 3400 graus. Supõe-se que o núcleo seja constituído de ferro e níquel. Sua parte externa situa-se entre 2900 e 4300 quilômetros de profundidade e é composta em ferro em estado de fusão. A hidrosfera é composta por oceanos, rios, lagos e águas próximas às regiões geladas dos pólos. Cerca de 10% da superfície terrestre são ocupadas por geleiras, desse total 98% estão localizadas na Antártida e Groelândia. A Terra está envolta por um vasto oceano de ar, chamada atmosfera, no fundo do qual vivemos. Ela consiste de 77% de nitrogênio e 21% de oxigênio, além de uma pequena quantidade de vapor de água e outros gases. A temperatura de sua superfície é suficientemente baixa para permitir a existência de água líquida, bem como de vapor de água na atmosfera, responsável pelo efeito estufa regulador da temperatura, que permite a existência da biosfera. A profundidade da atmosfera é de 160 km, mas o ar a grandes altitudes é muito leve, por
isso metade do peso total da atmosfera está contida nos 6,5 km mais baixos. A baixa atmosfera encontra-se sempre num estado de constante agitação e seus efeitos são conhecidos como tempo. Contém as correntes de ar responsáveis pela maioria dos estados meteorológicos e concentra a névoa, as nuvens, a poeira, as tempestades e todas as formas vivas. A estratosfera que ocupa de 15 a 25 quilômetros possui em sua parte superior uma camada ozona, responsável pela absorção dos mortíferos raios ultravioletas e raios x do sol. A camada superior a atmosfera é a oxosfera. Ela possui aproximadamente 1500 quilômetros composta por hélio tenuamente disperso e rodeado por outra camada de hidrogênio.