Daniel Camargo Barbosa
A Besta dos Andes
NASCIDO EM 22 DE JANEIRO DE 1930, O COLOMBIANO DANIEL CAMARGO BARBOSA FOI UM SERIAL KILLER ACUSADO DE ESTUPRAR E MATAR MAIS DE 150 MENINAS NA COLOMBIA E EQUADOR, DURANTE AS DÉCADAS DE 70 E 80.
Daniel perdeu a mãe no primeiro ano de vida e seu pai casou-se novamente com uma mulher estéril que o fazia frequentar a escola vestido de menina, mesmo assim, ele era considerado um ótimo aluno. Camargo largou os estudos para trabalhar e ajudar a família que passava por problemas financeiros.
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Em 1960, casou-se com Alcira Castillo com quem teve dois filhos, separou-se ao pegar sua mulher com outro homem. A partir dali, o ódio que nutria pelas mulheres aumentou. Logo depois, ele se apaixonou por Esperanza, mas ao descobrir que ela não era mais virgem teve a terrível ideia de casar-se com ela caso ela o ajudasse a encontrar garotas virgens para que ele se relacionasse. Então, os dois atraiam as meninas para o apartamente e as dopavam para serem estupradas, isso ocorreu por algumas vezes até que um das jovens fez uma denúncia contra eles às autoridades.
Ambos foram presos e Daniel condenado a 8 anos, após cumprir a pena voltou às ruas com mais raiva e fúria da sociedade, principalmente das mulheres e ele mesmo chegou a afirmar que tudo de ruim que aconteceu em sua vida teria sido por culpa de alguém do sexo feminino. Seu primeiro homicidio aconteceu no ano de 1974, quando sequestrou uma menina de 9 anos, estuprando-a e matando-a para que não fosse denunciado como anteriormente. Ele foi preso em Barranquila, após ter retornado ao local do crime para buscar um televisor que havia deixado ao lado da vitima.
Acredita-se que ele tenha estuprado e matado mais de 80 meninas na Colômbia, no entanto só foi condenado após confessar o assassinato da criança de 9 anos. Daniel foi sentenciado a 30 anos de prissão, que depois fora reduzida para 25 anos e levado para a penintenciaria na ilha de Gorgona, em 24 de dezembro de 1977.
Em 1984, ele fugiu para o Equador e as autoridades chegaram a afirmar que teria morrido no mar, no entanto o criminoso conseguiu entrar no país onde não tinha antecendentes criminais, ou seja, tudo o que precisava. Lá sequestrou uma criança de 9 anos na cidade de Quevedo e no dia seguinte outra garota de 10 anos desapareceu na província.
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Entre 1984 e 1986, houveram ao menos 54 estupros seguidos de morte em Guayaquil. E era quase impossivel da polícia fazer ligação entre os crimes e consideravam que as mortes teriam sido causadas por gangues, uma vez que não acreditam ser apenas um homem o responsável por tantos homicidios.
As vítimas eram sempre jovens virgens, pobres e indefesas. O bandido fingia ser um estrangeiro para se aprovimar das menias e então as levava até a floresta e ali estuprava e depois as estrangulava, em alguns casos esfaqueva aquelas que era mais resistentes e depois largava os corpos para serem comidos por animais.
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Devido a sua crueldade, Daniel ficou conhecido como a “Besta dos Andes” e foi preso novamente em junho de 1988 pelo homicídio de uma garota de 12 anos, após suas impressões digitais terem sido encontradas em uma embalagem de doces que estava no local do crime.
Já em julgamento, o assassino confessou ter matado 71 meninas no Equador e levou as autoridades até os locais onde havia cometido os crimes, os corpos encontrados haviam sido desmembrados. Após estuprar e matar, ele mutilava as vítimas com um facão o que revelava o quão sádico e cruel era, além de não ter demonstrado em nenhum momento remorso ou arrependimento.
Ele cumpriu metade da pena, mas foi assassinado atrás das grades por outro encarcerado supostamente um “primo” de uma vítima dele. O escritor Juan Antonio Cebrián Zúñiga relata em seu livro “Pasajes del Terror – Psicokillers, asesinos sin alma” do ano de 2003, um pouco da terrível história do monstro que assombrou as famílias de centenas de jovens na Colômbia e Equador.