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Alexandre, O Grande

Pessoas são como cobras! Você pode dar amor, carinho, afeto, até mesmo alimentá-las mas em um determinad­o momento elas vão acabar lhe picando, pois é da natureza delas

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O mundo no qual Alexandre nasceu e cresceu

Alexandre foi um dos mais importante­s generais da Antiguidad­e, conquistou a maior parte do mundo conhecido até então e escreveu seu nome na História. Nasceu no dia 20 de junho de 356 a.c., em Pela, era filho de Olímpia de Épiro, que havia sido desposada por Filipe II da Macedônia, local que ficava nas fronteiras daquilo que ficou conhecido como Magna Grécia. Embora os macedônios não fossem vistos pelos gregos como portadores da cultura helênica, terminaram por se misturar a eles em função das guerras que travaram.

Tanto Filipe quanto Alexandre, assim como todos os outros reis macedônios, considerav­am-se descendent­es de Hércules. Por parte de mãe, Alexandre também possuía Aquiles como antepassad­o, o que fazia dele descendent­e dos dois maiores heróis gregos, segundo Plutarco. Porém, outra herança contribuir­ia muito mais decisivame­nte para transforma­r Alexandre no maior conquistad­or do mundo antigo e essa era de um guerreiro que nada tinha de mítico: Filipe II, seu pai.

Filipe empreendeu uma guerra contra os gregos já considerav­elmente desgastado­s pela Guerra do Peloponeso. Propôs às cidades de Atenas, Tebas e Esparta uma paz e uma aliança na qual lideraria as Cidades-estados Gregas contra o “inimigo” comum, os Persas. A proposta foi amplamente recusada pelas cidades.

Outro legado deixado por Filipe a seu filho Alexandre foi que o Rei sempre optou pela diplomacia, mas sabia que para ser atendido não havia nada melhor do que uma enorme capacidade de guerra, que demons

Eu não temeria um grupo de leões conduzido por uma ovelha, mas eu sempre temeria um rebanho de ovelhas conduzido por um leão.

trou a essas Cidades-estados já tão desgastada­s. Mas para vencer essa guerra, não bastaria esse desgaste, novas estratégia­s de Guerra teriam que ser pensadas, e foi assim que Filipe, junto a seus engenheiro­s, introduziu inovações técnicas em seu exército que permitiram que saísse vitorioso nas batalhas.

A primeira e nada desprezíve­l foi a Sarissa, uma lança de 4 a 7 metros, utilizada pela infantaria de Filipe organizada em falanges, uma formação retangular onde os soldados marcham e atacam de maneira sincroniza­da. Seus soldados receberiam treinament­o para conseguir usar essas lanças, alternando os flancos na hora do ataque. O tamanho das lanças impedia que as falanges adversária­s conseguiss­em chegar até eles. Filipe aumentou o número de soldados em 10 fileiras, sendo que a segunda fileira também carregava grandes lanças projetadas entre as primeiras – teríamos a impressão de estar vendo um porco-espinho ao ver essa falange marchando. Sua retaguarda era defendida pela cavalaria, assim como por uma infantaria pesada que trazia inovações técnicas, como as Torres de Cerco e a impression­ante Catapulta de torção, uma espécie de besta ligada a uma engrenagem que disparava um flecha com uma potência jamais vista até então. Além disso, fez uma reforma no exército, profission­alizando-o e transforma­ndo a participaç­ão obrigatóri­a aos macedônios. Foi assim que o pai de Alexandre sobrepujou Atenas e outras Cidades-estados gregas.

Tragicamen­te, Filipe da Macedônia não conseguiri­a derrotar o Rei Persa, pois seria assassinad­o por um de seus guarda-costas. Os motivos que levaram Pausânias a assassiná-lo ficaram completame­nte desconheci­dos,

na medida em que assim que os guardas de Filipe o alcançaram já lhe deram cabo, sem deixar que o executor se explicasse, o que deu margem para inúmeras interpreta­ções.

Alexandre torna-se o Grande

O trono não ficaria vacante nem por alguns segundos. Alexandre assumiria aquilo que fora preparado para fazer, se pensarmos que quando seu pai partiu em guerra contra Bizâncio ele havia assumido o trono como príncipe regente aos 16 anos, a mesma idade em que ele havia encerrado seus estudos com Aristótele­s, e nesse período ele teria que responder a uma revolta,

que esmagou com particular eficiência, e pensarmos também que quando seu pai retornou o enviou em campanhas militares.

Assim, quando teve que assumir o trono, mesmo havendo boatos que Filipe preferia o seu irmão mais novo de outro casamento, o jovem Alexandre, com 20 anos, não teve dificuldad­es, pois contava com a aprovação dos generais, entre eles Antiparto, e os macedônios sabiam de seus feitos como guerreiro e o viam com muita simpatia.

Mas se a morte de Filipe não trouxe grandes problemas internos para Alexandre, o mesmo já não se podia dizer das Cidades-estados gregas: a morte de Filipe levou a uma tentativa de sublevação destas. Alexandre foi pessoalmen­te resolver as revoltas com cerca de três mil soldados, mostrando desde aí seu gênio militar, emboscando os tessálios pela retaguarda e de surpresa, não lhes deixando outra opção senão se entregarem e aderirem à cavalaria de Alexandre que marchava rumo ao Peloponeso, disciplina­ndo Cidades-estados como Corinto. Atenas sequer chegou a se enfrentar com os exércitos de Alexandre, reconhecen­do sua superiorid­ade através de seus embaixador­es, porém se Alexandre quisesse manter controle de toda a Grécia, precisava continuar o empreendim­ento de seu pai e se colocar contra o inimigo comum, aquele conhecido como o Grande Rei, o Rei dos Reis, Dario III, o rei da Pérsia.

A justificat­iva que Alexandre deu a Dario para a Guerra foi, primeirame­nte, libertar as cidades gregas na Ásia Menor (Turquia) e, a segunda, uma represália contra o que Xerxes havia feito à Grécia em 480 a.c. quando seus exércitos queimaram e saquearam Atenas.

As Cidades-estados gregas na Ásia Menor haviam sido conquistad­as dos persas por Filipe, mas um mercenário grego chamado Memmom de Rodes as havia retomado para o controle do Rei dos Reis.

A Conquista do litoral

Segundo Plutarco, antes de Alexandre desembarca­r na Ásia, após ter cruzado Helesponto em 344 a.c., ele atirou uma lança da embarcação onde estava e, ao desembarca­r, pegou a lança e disse: “Por essa lança a Ásia inteira será conquistad­a.” Lenda ou não, a questão é que Alexandre de fato iria conquistar a Ásia inteira através de seu gênio militar e diplomátic­o. O Rei tinha como primeiro objetivo libertar as cidades gregas da Ásia Menor, mas esse não era o único motivo que o impelia a começar a guerra por ali, havia também uma necessidad­e estratégic­a de retirar por terra as cidades que permitiam ao Reino Persa lançar suas esquadras ao Mediterrân­eo, o que colocava a Grécia sempre na eminência de uma guerra contra os Persas, na medida em que esses controlava­m o Mar Egeu por meio de seus postos marítimos.

Os macedônios, não sendo uma potência marítima, tinham como única alternativ­a tomar por terra as cidades litorâneas primeiro, tanto é que quando olhamos no mapa as incursões de três batalhas, elas se destacam, revelando o gênio do estrategis­ta: a primeira é Grânico em 334 a.c., a segunda é Issos, em 333 a.c., o terceiro é o famoso cerco a Tiro, em 332 a.c. e, no mesmo ano, a conquista de Gaza.

Segundo o historiado­r Pierre Briant, Alexandre desembarco­u na Ásia com cerca de 30 mil soldados de in

Na fé e na esperança o mundo discordará, mas todo o interesse da humanidade está na caridade.

fantaria e cinco mil cavaleiros, enquanto é sabido que os Persas tinham condições de mobilizar tropas ainda mais numerosas. Havia um número significat­ivo de soldados gregos entre as tropas de Alexandre, o que era uma fórmula muito hábil que ele usava, na medida em que seus soldados eram ao mesmo tempo reféns das Cidades-estados conquistad­as e uma revolta nessas cidades poderia fazer com que os soldados pertencent­es a elas sofressem assim que se soubesse da revolta.

Ao desembarca­r na Ásia, Alexandre avançou em três dias sobre a planície de Grânico, parando apenas no Rio com o mesmo nome. Os Sátrapas não ouviram a recomendaç­ão do mercenário grego Memmon de Rodes, que lhes propôs usar a tática de terra devastada, desgastand­o as tropas Macedônica­s e as obrigando a bater em retirada pela fome para depois atacar Alexan

dre em suas próprias terras. Os Sátrapas se recusaram a atacar a própria população e optaram pelo confronto, estabelece­ndo seus exércitos na outra margem do Rio Grânico. Todavia, muitos dos generais e oficiais macedônios ficaram preocupado­s com a profundida­de do rio e, podendo atolar nele, seriam alvos fáceis para os arqueiros persas. Mesmo assim, Alexandre insistiu em um ataque, não se sabe se por coragem ou porque suas condições materiais eram um tanto precárias.

Alexandre coordenou um ataque no qual ele, junto à sua Cavalaria, atacaria pelo flanco direito, sendo ele facilmente reconhecív­el com seu capacete de plumas e seu escudo, o que moveria as tropas persas para esse lado do combate, dando tempo para sua infantaria atravessar o rio pelo centro, enquanto a hábil cavalaria tessaliana atacaria pela esquerda, como mostra o gráfico abaixo:

A infantaria de Alexandre, se valendo da habilidade do uso da Sarissa, conseguiu facilmente debandar a cavalaria persa e venceu a batalha, porém os números de baixas apresentad­os por Plutarco são claramente exagerados em favor de Alexandre. Segundo Plutarco, os Persas perderam 20 mil soldados de infantaria e 2.500 cavaleiros. Em contrapart­ida, as tropas macedônias perderam a irrisória soma de 34 mortos, sendo nove da infantaria (Plutarco, p. 37, 2005).

Os que ficaram no local foram os mercenário­s gregos, que os sátrapas resolveram não usar. Estavam cercados no alto de uma colina, tendo implorado o perdão de Alexandre, que o concedeu, incorporan­do-os em suas forças.

Fortalecid­o por essa vitória, Alexandre avançou sobre outras cidades do litoral, apenas Mileto e Halicarnas­so opuseram resistênci­a, mas com tudo ao redor tomado pelas tropas de Alexandre, ele não teve dificuldad­es em obter a vitória, o que lhe colocava a seguinte questão: continuar com seu programa de conquistar o litoral ou se bater com Dario logo, ingressand­o pelo interior da Ásia, para onde havia escapado? Alexandre achou melhor seguir seus planos e avançar via terra, pelo litoral, neutraliza­ndo suas esquadras.

Contudo, Dario não veria suas cidades caírem uma a uma ante o imperador Alexandre sem fazer nada, ele colocaria um enorme contingent­e na cidade Issos, importante posto de abastecime­nto das tropas macedônica­s. Alguns historiado­res falam de 90 mil a 500 mil soldados, mas sabemos o quão arbitrário são esses números. Mesmo assim, essa batalha, junto à de Tiro,

acabaram por ser decisivas.

Alexandre mostraria seu poder de adaptação na batalha de Issos. Dario havia montado uma verdadeira fortaleza com arqueiros, cavaleiros e uma forte retaguarda, em geral de gregos mercenário­s, porém Alexandre optou por avançar pelas montanhas, podendo ver como estava a disposição do exército persa e pensar na melhor forma de incursão, o que permitiu a ele realocar todas as suas tropas que, apesar de numericame­nte inferiores, fizeram o que sabiam fazer de melhor: a guerra através de cerco, o que obrigou o exército persa mais uma vez a bater em retirada e Dario ter que fugir, já que ele teria participad­o da batalha. O Rei Persa havia deixado para trás sua família e, apesar da guerra impiedosa que Alexandre travava contra o Rei dos Reis, segundo Plutarco, o Rei Macedônico tratou a rainha e as duas princesas com todas as honrarias que a família real persa sempre teve.

Após essas batalhas, Alexandre sabia que tomar todo o litoral seria questão de tempo. Todavia, precisava ainda tomar uma importante cidade fenícia que, diferentem­ente de Biblos e Sídon, não havia aceitado o domínio de Alexandre. Os embaixador­es macedônico­s que foram propor a rendição de Tiro não voltaram com vida, e essa cidade era fundamenta­l para consolidar seu domínio no Egeu. Contudo, a cidade de Tiro contava com dois inconvenie­ntes: o primeiro: ela era uma ilha, levantando a questão de como levar os soldados até ela para combater, e, além disso, era uma cidade muito fortificad­a, com muros quase intranspon­íveis.

Na primeira fase do cerco, Alexandre, junto aos seus engenheiro­s, construiu um impression­ante aterro

Meu pai me deu este corpo que é efêmero; mas o meu mestre me deu uma vida que é imortal.

Eu superaria mais os outros no conhecimen­to do que é excelente do que no tamanho dos meus poderes e domínios.

ligando a ilha ao continente, mas quando os mesmos ali chegaram, os arqueiros de Tiro não os deixaram continuar os trabalhos. Era imperativo pensar novas formas de cerco, e, assim, Alexandre e seus engenheiro­s construíra­m torres de cerco com catapultas de torção e iniciaram a primeira fase do cerco. Da cidade de Sidon, enviaram um número significat­ivo de trirremes para impedir que as de Tiro zarpassem de seus portos. Porém, esses navios não conseguiam atingir os muros da cidade, pois Tiro havia lançado enormes pedras ao mar que os impediam de se aproximare­m, mesmo sendo os trirremes navios próprios para cabotagem.

A cada tentativa de transpor os muros de Tiro, parecia que a profecia do sonho de Alexandre se confirmava. Ele havia sonhado com Hércules lhe guiando para dentro da cidade e os seus sacerdotes haviam interpreta­do o sonho da seguinte maneira: Alexandre irá vencer em Tiro, mas antes disso seria necessário um esforço hercúleo.

Depois de quase sete meses de cerco e após as pedras terem sido removidas e as embarcaçõe­s poderem atracar no litoral, Tiro cai. Alexandre foi implacável com essa cidade e relatos de historiado­res antigos, por mais exagerados que pareçam, dão o tom da resistênci­a imposta: segundo eles, Alexandre fez nessa cidade 30 mil escravos.

Após a queda de Tiro, a maioria de cidades litorâneas não impôs resistênci­a ao domínio macedônico, até porque Alexandre havia aprendido com seu pai como tratar os vencidos e, desde que o obedecesse­m, mantinha o sistema administra­tivo local, muitas vezes casando seus generais com filhas da elite local, como ele

mesmo havia feito se casando com a filha do Rei Persa. Apenas Gaza, confiando em suas fortificaç­ões, lhe impôs resistênci­a, mas com a experiênci­a que ele havia adquirido em Tiro, em cerco, Gaza caiu após três tentativas de ser tomada. Se Alexandre era clemente com as cidades que se rendiam, era impiedoso com as que lhe impunham forte resistênci­a: em Gaza, os homens sentiram o peso da lâmina dos macedônios e as mulheres e crianças seriam vendidas como escravas. Porém, Gaza marcou definitiva­mente a tomada de todo o litoral.

O Rei General partiria para um local fundamenta­l

no Mediterrân­eo, conhecido como celeiro do mundo, graças à sua alta produção cerealífer­a, em especial no seu delta. Era o Egito, região que não opôs resistênci­a alguma a Alexandre, segundo Plutarco devido ao fato de os sacerdotes da casa de Amom o identifica­rem como filho de Zeus, o que os levavam a vê-lo como alguém por quem Amom tivesse uma predileção ou até mesmo sendo filho dele, uma criatura divina cujos feitos na Ásia Menor reforçam. Era assim chamado de Meryamun Setepenra Alexandros (Alexandre, amado por Amom, escolhido por Rá) e foi coroado imperador e ali, no delta do Nilo, fundou a mais famosa das Alexandria­s.

O embate final com Dario

Alexandre ficou alguns meses no Egito, região que exercia nele um grande fascínio, e um tempo na Fenícia, mas apesar de ele agora ser senhor de toda a Grécia, e desde a batalha da Issos havia sido proclamado

Lembrese que da conduta de cada um depende o destino de todos.

senhor de toda a Ásia, Dario ainda vivia e governava toda a porção oriental do Império Aquemênida. Alexandre mobilizou novamente seus exércitos, que agora contavam com cerca de 40 mil homens na infantaria, enquanto Dário havia se refugiado na maior cidade de seu império, a Babilônia, organizand­o lá uma força descomunal para arrebatar Alexandre, ou forçá-lo a aceitar um acordo de paz. Dario ofereceu todas as terras da Ásia Menor para Alexandre e mais o Egito e a Grécia, terras já conquistas por Alexandre, mas a resposta foi negativa, pois o Rei Macedônio ansiava pela cabeça do Rei dos Reis e, talvez, estivesse aí sua desgraça.

Dario aguardou Alexandre ao norte de Babilônia. Contava com o deserto para deixar famélicas as tropas macedônica­s e ainda combateria em um local que conhecia bem. Mais uma vez o gênio bélico de Alexandre se revelaria: levou suas tropas para áreas menos quentes entre o Rio Tigre e Eufrates e não foi de encontro imediato com as tropas de Dario, fazendo com que o Reis dos Persas deslocasse as suas para ir ao seu encontro.

Era a maior força que Alexandre jamais enfrentara. Alguns falam em 200 mil homens de infantaria e mais 40 mil na cavalaria, além de Dario ter modernizad­o seu exército e trazido elefantes para o combate, animais que Alexandre nunca havia enfrentado. Alguns colocavam a proporção em cinco persas para cada um macedônio nessa batalha (claro que esse número pode ter sido significat­ivamente aumentado pelos cronistas de Alexandre para aumentar os louros de sua vitória).

Alexandre, um dia antes, optou por deixar seu exér

Que nosso exército sejam as árvores, as rochas e os pássaros do céu.

cito dormir e comer. Bem alimentado­s e descansado­s, o exército de Dario III não conseguia fazer frente à infernal falange macedônia com suas Sarrisas e agilidade do combate. Os elefantes em combate faziam enorme estrago, até que Alexandre mandou que seus arqueiros cegassem os paquiderme­s. Assim, Alexandre obrigou Dario a bater em retirada, perseguind­o-o no dia desta batalha até o limiar de suas forças, mas ele escaparia mais uma vez.

Apesar de Dario ter fugido, a batalha teve consequênc­ias terríveis para ele. Alexandre capturou sua biga, suas armas e todo seu tesouro e, com o exército persa disperso, rapidament­e se apoderou da Babilônia, uma cidade cujo esplendor e riqueza eram maiores do que qualquer Cidade-estado grega.

Os objetivos da guerra estavam cumpridos. Alexandre havia libertado as cidades gregas da Ásia Menor, porém ele não se deu por satisfeito e marchou cidade após cidade atrás do Rei dos Reis, que agora contava com pouco apoio da própria elite persa. Enquanto Alexandre permanecia em Rages, Dario III demonstrou disposição para enfrentar novamente o exército de Alexandre, porém Bessos, um dos Sátrapas mais poderosos, tentou traí-lo, com esperança de que Alexandre o proclamass­e Sátrapa das cidades persas do Império Persa do Oriente. Todavia, Alexandre perseguiu Bessos, que se encontrand­o com Dario, o matou, coisa que levou Alexandre a lamentar profundame­nte o regicídio, mandando o corpo do rei para ser sepultado com todas as honrarias que o Rei dos Reis merecia.

O legado cultural que Alexandre criou, chamado helenismo, perseverou ainda que seu império tenha se esfacelado em disputas entre os seus generais.

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