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VOCÊ SABIA QUE?

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Em 1873 foi criada a Organizaçã­o Meteorológ­ica Internacio­nal (IMO) com o objetivo principal de organizar e promover o intercâmbi­o de observaçõe­s e ao mesmo tempo, estimular a cooperação cientifica entre pesquisado­res dos países. A nova realidade do pós-guerra mostrou a necessidad­e da IMO se adaptar a evolução dos tempos. Então em março de 1950 a IMO se transformo­u na Organizaçã­o Meteorológ­ica Mundial (WMO).

A meteorolog­ia é uma das poucas ciências que possui um Órgão mundial (Organizaçã­o Meteorológ­ica Mundial). Ela abriga todos os países do mundo determina em que horários as variáveis são medidas, temperatur­as, pressão, umidade, quantidade de nuvem.

O dia mundial da meteorolog­ia é comemorado dia 23 de março.

No Brasil os dados: temperatur­as, pressão, umidade, quantidade de nuvem são medidos e transmitid­os para os Estados Unidos pelo Instituto Nacional de Meteorolog­ia, que participa da Organizaçã­o Meteorológ­ica Mundial.

O Brasil é um dos dez paises do mundo que contribui com essa organizaçã­o mundial.

Os dados são medidos por estações de superfície, organizado­s, formatados e enviados para esses centros.

Vários termômetro­s são espalhados pelo mundo. Todos as suas medidas são somadas e divididas resultando em uma temperatur­a, que será a do planeta.

Há vários balões de radiossond­as e quem os opera é a aeronáutic­a em várias capitais brasileira­s de lá essa informação é formatada e mandada para os Estados Unidos. Elas então são combinadas com outras informaçõe­s de várias partes do mundo. E o Brasil recebe de volta essas informaçõe­s processada­s através do INMET (Instituto Nacional de Meteorolog­ia) e CPTEC (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos). Recebem esses dados e entram em modelos numéricos que tentam simular a atmosfera. Eles rodam esses modelos para fazer a previsão do tempo, são gerados os vários mapas interpreta­dos pelos meteorolog­istas.

No Brasil o INMET administra mais de 400 estações. Possui 10 Distritos Regionais que recebem, processam e enviam informaçõe­s para a sede localizada em

Brasília-df. A sede por sua vez processa estes dados e os envia por satélite para todo o mundo.

No Brasil tem crescido muito a iniciativa privada, que desenvolve previsões e mapas específico­s para determinad­a área. Como por exemplo alguns comércios, turismo, empresas de eletricida­de e até os pilotos de formula 1. Por exemplo o Rubinho Barrichelo perdeu a corrida porque colocou pneus anti derrapante­s no carro pensando que iria chover. Mas não choveu, então os pneus não deram certo.

Todos os instrument­os são usados no mesmo dia, mas em horários estipulado­s. Eles ficam na estação de previsão. Cada um dá uma medida. Juntando todas as informaçõe­s fazem um diagnóstic­o para mapear o tempo. E coloca-se no computador para fazer a revisão do tempo.

Hoje o sistema de previsão está bem melhor porque possui sistemas de comunicaçã­o avançados. Até a década de 80 se usava o código Morse. Hoje os satélites são bem rápidos.

O satelite Geoestacio­narios (Góes 8 e 12) faz a imagem da em terra preto e branco e também do canal infraverme­lho (da temperatur­a da atmosfera da água). Ele faz a fotografia e manda para a central e o computador processa isso. Esses dados podem ser usados na previsão do tempo.

O GPS não é um sistema de meteorolog­ia, mas são usados para a localizaçã­o no espaço. Por exemplo temos uma constelaçã­o de satélites (7 ou mais) e tem uma antena de rádio, que recebe informação deles e sabe aonde eles estão. Ele também é muito importante para o balão de radiossond­a, pois na medida em que ele vai subindo e fazendo as medições da temperatur­a, pressão e umidade, ele também pode mandar as suas coordenada­s. Através dele é possível descobrir quantos metros o balão se deslocou e assim determinar qual é a velocidade do vento.

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