VOCÊ SABIA QUE?
Na década de 70 o Brasil iniciou uma série de barragens faraônicas com o objetivo de resolver o problema da energia no país. Mas criou um outro problema o deslocamento de milhares de pessoas de suas terras. Além da possibilidade de desenvolver sismos na região.
A construção da Hidrelétrica de Sobradinho no Rio São Francisco deslocou mais de 70.000 pessoas, que ficaram sem casas e terras.
O reservatório de Koyna, na Índia criou sismos de magnitude de 6,7 e provocou a morte de 200 pessoas em 1967.
A abertura de estradas como a Belém-brasília tem acelerado o extermínio dos índios, cujas as terras são reduzidas por projetos de colonização, criação de gado, empreendimento agrícola, pela mineração e extração de madeira.
Grandes projetos foram iniciados nas décadas de 60 e 70 na Amazônia e na maioria deles resultou em fracasso. A rodovia Transamazônica, símbolo da era do milagre econômico possui hoje pouco mais de 2000 km parcialmente engolidos pela selva e intransitáveis em época de chuva.
O Projeto Ferro-carajás, no norte do Pará com seus mais de 20 mil trabalhadores é hoje o maior investimento na área de minérios do Brasil. As consequências de sua instalação não se limitam ao desmatamento para a extração de ferro, alumínio, manganês e cobre, mas áreas das florestas são desmatadas para abrigar os trabalhadores.
A Usina Hidrelétrica de Tucuruí em funcionamento desde 1984 produz 1640 megawatts de energia. As comportas de sua barragem foram fechadas sem a remoção da floresta. A perda de milhares de metros cúbicos de madeira de lei representou bem mais que um prejuízo de milhões de dólares. A floresta submersa poderá acarretar sérios problemas entre eles o da poluição.