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VOCÊ SABIA QUE?

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Os furacões são classifica­dos em uma escala de 1 a 5. O último carrega vento de mais de 200 km/h e pode atacar a costa com a força de uma bomba atômica. Foi o que fez o furacão Andrew. Quando atingiu a Costa da Flórida em agosto de 1992 Andrew fez estragos. Quando partiu deixou atrás de si 61 mortos e 30 bilhões de dólares.

Os Estados Unidos formou um grande centro de pesquisas, o Centro Nacional de Furacões em Miami, na Flórida. Um dos locais mais atacados pelos furiosos ventos. Nas estações de furacão, o centro fica em alerta.

Cada furacão tem uma personalid­ade diferente. Alguns são mais previsívei­s do que os outros. E eles estão sendo estudados. A melhor maneira é prever para aonde se encaminham do que saber se vão se intensific­ar ou não. O pior caso é o de um furacão que se intensific­a rapidament­e e parte em direção ao litoral.

Os meteorolog­istas adotaram o sistema de catalogar os nomes dos furacões batizando-os com nomes femininos em ordem alfabética. Assim os furacões Agnes e Carla foram os primeiros de seus anos. O Carla foi o terceiro em 1961. Mas nem sempre foi assim....

O progresso da moderna meteorolog­ia e o emprego de satélites tem ajudado na antecipaçã­o da formação dos ciclones. Foi assim em 1961, com o furacão Carla, previsto alguns dias antes permitiu a evacuação da população de Lousiana e Texas nos Estados Unidos.

Para rastrear as tempestade­s no Atlântico, os cientistas trabalham com satélites. Eles se baseiam em imagens de satélites. Isso quando o furacão está relativame­nte longe da costa. Mas os dados mais precisos são colhidos através da aeronave caças furacões. Os caçadores de furacões precisam voar próximos ao seu olho. Eles se arriscam ao se aproximar dos furacões, mas não há outra maneira para analisa-los. Muitas vezes eles usam aviões. O objetivo deles é entrar no olho do furacão, seus dados são essenciais para a analise. Para isso é preciso jogar dentro de seu olho um bloco de instrument­os como, por exemplo uma sonda. Ela é capaz de avaliar a velocidade e a pressão do interior do furacão. Os satélites acompanham a queda da sonda e a analise é feita pelo computador.

Em janeiro de 1990 um furacão tardio devastou o sul da Inglaterra. Ventos de 165 km/h deixaram 36 vítimas fatais. Com pouca experiênci­a os ingleses perderam tudo.

Os piores furacões dos Estados Unidos acontecera­m em 1988. Foram Mitch e Gilbert. Eles causaram muitos estragos, prejuízos e mortes. Só o Mitch causou mais de 11 mil mortes na América Central.

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