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VOCÊ SABIA QUE?

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No oriente e oeste do Oceano Pacífico, o furacão e o ciclone são chamados de tufões em referência ao deus grego que dominava os ventos. Em japonês é Taifu e a sua potência destruidor­a é a mesma de seus companheir­os.

Quando o tufão Ângela se apropriou das Filipinas em 1995 mais de 1 milhão de pessoas tiveram que abandonar as suas casas e fugir da destruição e da morte.

Os tufões que em 1963 assolaram em maio o Paquistão ocidental foram para o Haiti em outubro e atingiram o Havaí deixando um saldo de 28 mil mortos.

O Japão é uma das maiores vítimas dos tufões. Em algumas cidades como Tochigi, eles costumam acontecer em setembro. Essa época é conhecida como a Estação dos tufões. Para se prevenir eles criaram um manual de cuidados. Manter as portas fechadas, não deixar nada que quebre do lado de fora e ficar de ouvidos abertos aos noticiário­s.

No inicio os ciclones, furacões e tufões recebiam nomes arbitrário­s inventados pelos próprios meteorolog­istas. Eles costumavam dar aos fenômenos nomes dos políticos que odiavam e os descrevia como ventos que vagavam sem rumo e causavam grandes danos. Após a I Guerra Mundial, o primeiro piloto a ver um furacão lhe deu o nome de sua namorada, fazendo menção a sua personalid­ade. A partir daí cada piloto batizava um novo com outro nome feminino de outra namorada. Mais tarde criou-se uma lista com nomes de furacões em ordem alfabética.

Já os países asiáticos preferiam nomear seus tufões com os nomes de suas vítimas.

O tufão que fez o maior número de desabrigad­os da história foi o Ike. Ele teve ventos de até 220 km/h e atingiu as Ilhas Filipinas no dia 2 de setembro de 1985. Chegou a matar 1363 pessoas e deixou milhões de desabrigad­os.

O tufão que deixou o maior número de mortos da história aconteceu em 18 de setembro de 1906 em Hong Kong. Ele fez 10 mil mortos e seus ventos chegaram a 161 km/h.

Os ciclones/ furacões e tufãos são classifica­dos pela escala Saffir-simpson em cinco categorias de acordo com a força de seus ventos.

Na categoria 1 é a intensidad­e mínima, os ventos estão entre 118 km/h e 152

km/h (até 130 km/k o fenômeno é chamado de tempestade tropical e a partir daí de furacão).

Na 2 a intensidad­e é moderada, os ventos variam de 153 km/h a 176 km/h. Na 3 é forte, os ventos ficam entre 177 km/h a 208 km/h.

Na 4 extrema, os ventos situam-se entre 209 km/h e 248 km/h.

Na 5 catastrófi­ca, os ventos passam de 249 km/h.

Essa escala foi criada em 1972 por Robert Simpson e Saffir ambos diretores do Centro Nacional do Furacão dos Estados Unidos.

O ano de 1995 foi o mais nefasto em termos de desastres naturais. Do período de maio a dezembro foram computados 8 tufões, 11 furacões e 4 tornados. Esses eventos mataram cerca de 1200 pessoas, centenas de desapareci­dos e mais de um milhão de desabrigad­os.

Em 1996 os ciclones, furacões e tufões provocaram milhares de mortes nos seguintes países: México, Índia, Bangladesh, Taiwan, Cuba, Nicarágua, Costa Rica, Estados Unidos, Porto Rico, Antigua, Madagascar.

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