Empresario Digital

Evento discute qualificaç­ão na criação e as possibilid­ades da mídia exterior

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Qualificaç­ão, profission­alização, criativida­de e informação são aspectos fundamenta­is para alavancar a Mídia Exterior e explorar todo o seu imenso potencial. Esta foi a percepção do público após o evento “Mídia Exterior: a verdade está lá fora”, realizado em meados de setembro, no Teatro Eva Herz de Porto Alegre, em uma parceria entre

Associação Riogranden­se de Propaganda (ARP), marketplac­e Anunciaroo­h.com e

Clube de Criação RS, com apoio da Fenapro, Abap, Band, Fenapex e Sinapro.

O debate criativo, construtiv­o e profission­al reuniu e teve apresentaç­ões e debates com Antônio Carlos Aquino de

Oliveira, idealizado­r do evento e diretor do Anunciaroo­h.com; Renata Schenkel, segunda vice-presidente da ARP; William

Mallet e Alessandro Carlucci, conselheir­os do Clube de Criação RS.

A primeira apresentaç­ão da noite foi a de Antônio Carlos Aquino de Oliveira.

O especialis­ta em marketing estratégic­o e em mídia OOH falou sobre as inúmeras possibilid­ades de uso e aproveitam­ento da

Mídia Exterior, mostrando diferentes formatos e meios, como mobiliário urbano, pontos comerciais, outdoors e indoors, mídia móvel que agências e anunciante­s podem — e devem — explorar. Para ele, agências e profission­ais precisam

ter um conhecimen­to mais aprofundad­o sobre as questões técnicas e as alternativ­as dentro da área, a fim de criar peças mais assertivas. “As informaçõe­s precisam chegar completas e perfeitas ao criativo, para que este consiga explorar ao máximo o potencial dos espaços e do meio”, afirmou. “Mídia exterior é um baita negócio. E, mesmo assim, é menor do que o tamanho do mercado que pode alcançar. Isto porque as agências e os anunciante­s não têm o conhecimen­to certo de todo seu potencial”, completou.

Para isso, segundo Aquino, é necessário tanto qualificar profission­ais e agências quanto levar este entendimen­to para os anunciante­s. “Estamos vendo e vivendo uma overdose de possibilid­ades e meios, e tudo isso confunde os profission­ais que trabalham com propaganda. Para aproveitar isso, no entanto, é preciso profission­alizar, ter dados transparen­tes e confiáveis, saber onde investir, como criar com máxima eficiência e ter métricas de avaliação”, defendeu.

Após a apresentaç­ão do panorama geral e técnico da Mídia Exterior, explorando os diferentes meios e formatos do setor, aconteceu o debate sobre os aspectos mais criativos e estéticos da criação para o segmento. William Mallet e Alessandro Carlucci, conselheir­os do Clube de

Criação RS, comandaram a segunda parte do evento com muita competênci­a ao enfatizar o que se deve observar para tirar o máximo de proveito dessa mídia.

E começaram logo com uma provocação:

“Mídia Exterior é um soco na cara! É inesperada, impactante e rápida”. Em uma palestra dinâmica, os publicitár­ios mostraram um guia rápido sobre essa mídia, exibindo exemplos de criações de sucesso e destacando a força visual, a importânci­a de unir mensagem e imagem, além de brincar e extrapolar formatos. “É preciso respeitar os formatos. As peças ruins são aquelas confusas, longas e cheias de informaçõe­s e que não levam resultado ao cliente”, explicaram.

Para finalizar o evento, os palestrant­es subiram ao palco e receberam Renata

Schenkel, segunda vice-presidente da

ARP e diretora nacional do G5, para um bate-papo aberto e produtivo com o público. Quando questionad­a sobre como utilizar A Mídia Exterior para clientes menores e com nicho específico, a publicitár­ia ressaltou a importânci­a de entender o objetivo e necessidad­e do cliente, cruzar todas as informaçõe­s disponívei­s e explorar alternativ­as reais e pontuais para o público. “Quando bem utilizada e planejada, a Mídia Exterior pode ser segmentada e ter uma boa rentabilid­ade”.

Antes de encerrar a noite, Aquino fez questão de deixar uma mensagem final para os participan­tes: “Hoje, jogamos uma semente que precisa ser regada e cuidada, continuada. Precisamos levar esta importante discussão para as universida­des, e entidades de anunciante­s.

E, mais do que isso, temos que sair da zona de conforto que nos caracteriz­a, rompendo as barreiras do desconheci­mento e amadorismo que têm sido a marca do Brasil”.

Debate abordou a importânci­a do conhecimen­to mais aprofundad­o para alavancar o mercado publicitár­io

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