Bilhões de possibilidades com IoT
Em palestra pela ABEMD (Associação Brasileira de Marketing de Dados), Claudir Segura, contou um pouco sobre a IoT (Internet of Things) e trouxe uma discussão em torno do assunto. Confira na íntegra. A tecnologia está vindo para acabar com todo mundo. Esse é o grande medo. A gente sente isso nas gerações mais velhas.
Eu sinto isso pela minha mãe, ela vai completar 84 anos, tem o 4º do primário e usa internet, o Facebook, o WhatsApp,
Facetime, usa o Mac mini e me liga para reclamar que a banda larga está ruim.
Enfim, o que eu quero dizer? Eu não tenho medo da tecnologia porque quando a gente pega o número de empregos que tínhamos no início do século 20 ou, até antes, na época da revolução industrial, nós temos muito mais agora. Costumam dizer: “Imagina, agora vem as maquinas e vai matar o emprego”. Se está todo mundo aqui, todo mundo de alguma forma está empregado. Ponto. Os empregos mudaram de mão e nós temos que nos adaptar à nova realidade, isso é um fato.
Soluções de internet das coisas para problemas de grande impacto para a sociedade. Onde a gente começa? Primeiro, existem três tipos de empresa no mercado:
Isso é a internet das coisas. E onde é que IoT (internet of things) pode ser aplicada? Vamos dar um overview porque a intenção não é ensinar o que é a internet das coisas, mas a gente fazer uma reconsideração de aonde a gente pode aplicar e as oportunidades estupidas no mercado e que as pessoas não estão explorando. Por exemplo, você vai pra
França e eles já usam a publicidade com a IoT. Existem plataformas onde você tem painéis digitais. Eu vi um comercial de um shampoo que tem uma foto de uma garota e a hora que passa e o metro chega um sensor é avisado e aciona um filme e o cabelo dela começa a chacoalhar como se o vento tivesse passando. Então, hoje, nós estamos falando de uma publicidade interativa, uma publicidade feita por sensores que a gente consegue controlar e também pode mudar de acordo com o dia, a noite, se está chovendo se não está.
A IoT pode fazer tudo isso.
Nesse cenário eu tenho 6 grandes áreas.
A primeira delas: o universo do corpo conectado, estamos falando de roupas com fibras que transmitem dados. Um projeto do Google que tem fibras de tecidos que transmitem informações sobre sua diabete, sua pressão, pode avisar seu médico se está tomando o remédio certo ou não.
Homem nunca gostou de ficar indo no medico, agora então nós estamos ferrados.
A gente tem as pulseiras, os relógios que te monitoram, até sapatos.
Vou dar um exemplo prático. A Rexona há um tempo atrás desenvolveu o Rexona
Motion Sense. Ele foi desenvolvido com a IoT. Pegaram um skatista e fizeram com que a roupa que ele estava usando transmitissem a temperatura do corpo e, em tempo real, eles conseguiam ver onde se aquecia mais no corpo para fazer com que os componentes da fórmula do desodorante fossem liberados aos poucos.
Os óculos conectados, os capacetes os quais você aciona e consegue conversar com ele. A tecnologia consegue te mostrar um mapa dizendo se tem acidente na pista e pode deixar até o telefone conectado. E hoje, a gente já tem telefones que estão conectados com a sua roupa.
Outra coisa são as cidades inteligentes.
Sabe o que você consegue fazer com a internet das coisas? Você coloca sensores nos apartamentos e eles transmitem uma conta individualizada, era impossível fazer isso há um tempo atrás.
Ai você me fala, Vivo fibra 5g... puxa, que legal... mas, quando é que nós vamos parar com esse monte de cabo aqui no Brasil? É absurdo o que a gente tem de cabo pendurado, constantemente sujeito a acidentes. A gente fala de sensores e mil outras tecnologias e não conseguimos eliminar os fios na rua!
Bom, agora é a vez dos carros. Você tem chave que liga o seu carro, chave que fala tudo que está acontecendo com o seu motor, ele consegue transmitir para o seu celular quando precisa trocar o óleo. Antes, era as vantagens da BMW,
Mercedes Bens, etc. Hoje não. Temos carros simples que já tem conexão com computador. Hoje, chego com a minha moto para fazer revisão e eu só encosto o leitor e ela “fala” o que eu preciso fazer.
São ferramentas novas que ajudam os mecânicos, mas não tiram o emprego deles.
Fora os carros que andam sozinhos, carros elétricos que ainda estão se aperfeiçoando.
A casa inteligente. Tenho um amigo que encontrou a filha falando sozinha... ele tem aquela Alexa da Amazon, sabe? Ele encontrou ela perguntando uma conta pra
Alexa. Aí, ele questionou o que ela estava fazendo e ela respondeu que a professora tinha pedido para fazer um trabalho com a
Alexa. Ele retrucou falando que ela estava copiando o que ela dizia e a menina disse que não, que ela era a tutora dela. Olha o nosso olhar como começa a mudar.
Tem um filme muito bom que chama
Um dia feito de vidro, ele é fantástico.
Ele diz absolutamente tudo. Você vai ter projeção no espelho, seu carro já sabe quem está sentado, no banco do carro tem a sua temperatura corporal e vai por aí a