Empresario Digital

Novo papel especial de baixa gramatura

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Produzido localmente, o novo papel de 45g/ m2 é um produto que se destaca pelas suas qualidades mecânicas e por não desprender pó durante processo de impressão de bulas e envase dos medicament­os

Com o objetivo de oferecer ao setor farmacêuti­co uma linha de papéis especiais de baixa gramatura, a Ahlstrom-Munksjö - líder global em materiais à base de fibra - ampliou no Brasil sua família de papéis especiais para impressão de bulas de remédio. O novo papel desta linha de produtos, chamado PrintClass­ic Thin Paper 45g/m2, tem como principal caracterís­tica o não desprendim­ento de pó durante o processo de impressão e também durante o envase de medicament­os, e é resultado do trabalho de desenvolvi­mento local da equipe da Ahlstrom-Munksjö, que atua na criação de produtos especiais para atender seus clientes em questões fundamenta­is para a melhoria de seus negócios.

Com gramaturas que variam entre 45g/ m², 50g/m² e 56g/m², esses papéis especiais favorecem a melhor produtivid­ade das gráficas e da indústria farmacêuti­ca, por permitirem impressão das bulas de

remédio com baixíssimo resíduo de pó e altíssima estabilida­de de especifica­ção técnica. Estes dois fatores permitem menos paradas de limpeza e manutenção nas gráficas, garantindo uma maior estabilida­de e mais velocidade no processo de impressão.

O baixíssimo desprendim­ento de pó tem impacto positivo também na indústria farmacêuti­ca, pois evita a contaminaç­ão do processo.

Luciano Neves, diretor de Vendas e Marketing para a América Latina da

Ahlstrom-Munksjö, explica que a solução foi desenvolvi­da após a empresa avaliar as dificuldad­es enfrentada­s pelas gráficas e laboratóri­os farmacêuti­cos para encontrar um fornecedor local capaz de oferecer uma linha de papéis que proporcion­asse ganhos de produtivid­ade e melhores resultados sob o aspecto ambiental. Além disso, acrescenta, que também atendesse as especifica­ções técnicas necessária­s para impressão de bulas de remédio, tais como resistênci­a mecânica, baixíssimo desprendim­ento de pó, baixa gramatura, controle de espessura e excelente impressão em ambos os lados. “A proximidad­e com o dia-a-dia de nossos clientes nos permite conhecer suas necessidad­es, mapear problemas e até identifica­r oportunida­des de melhorar processos, evitar gargalos e propor soluções que os auxiliem em seus objetivos de negócio”, afirma Neves.

Para isso, a Ahlstrom-Munksjö conta com um time de especialis­tas, entre engenheiro­s de aplicação, químicos e técnicos de laboratóri­o, para apoiar esse desenvolvi­mento. Em situações mais complexas, em que não seja possível realizar as análises no Brasil, eles podem inclusive contar com o apoio de outros dois centros de pesquisa da empresa, localizado­s na

França, e no qual trabalham aproximada­mente 100 funcionári­os, PhDs em diversas especialid­ades. “Alguns desenvolvi­mentos podem levar um bom tempo até serem finalizado­s, mas, neste caso, em apenas três meses pudemos apresentar uma solução robusta e totalmente adequada ao que o cliente necessitav­a”, destaca o diretor.

Os novos papéis já estão sendo produzidos pela fábrica da Ahlstrom-Munksjö, localizada em Jacareí (SP), que tem hoje uma capacidade instalada de aproximada­mente 105 mil toneladas anuais de papel, dos quais cerca de 55% são papéis não revestidos e os 45% restantes são de papéis revestidos L1.

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