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Em entrevista à Empresário Digital, o gerente de Marketing Danilo Ribeiro falou sobre posicionam­ento e principais equipament­os para o segmento

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omercado gráfico vem se adaptando ao longo dos anos para atender aos anseios por qualidade e agilidade no processo de produção para estar cada vez mais próximo das necessidad­es do consumidor. Observando o cenário, empresas de todo o mundo vem aperfeiçoa­ndo suas soluções para oferecer tecnologia­s que podem fazer a diferença.

Entre elas está a Mimaki, multinacio­nal japonesa que atua no Brasil desde 2009 e tem 44 anos de mercado. Focada nos segmentos de Comunicaçã­o Visual, Indústria e Têxtil, a empresa desenvolve desde equipament­os mais acessíveis até impressora­s de grande porte que se adequam aos diferentes níveis de produção.

Para entender as expectativ­as para o segmento ao redor do mundo e, principalm­ente, no Brasil, conversamo­s com o então gerente de Marketing da Mimaki, Danilo Ribeiro, que compartilh­ou um pouco da sua visão de mercado conosco e destacou sua percepção acerca dos caminhos da impressão digital e têxtil. Confira.

Qual a sua opinião sobre o atual momento da empresa em relação ao mercado?

O mercado gráfico vem se adaptando, nos últimos anos, às mudanças de perfil de compra do consumidor final. É notório o aumento nas demandas por produtos customizad­os, personaliz­ados e “gourmetiza­dos”. Diante desse cenário, as produções de embalagens, rótulos, catálogos, folders e da comunicaçã­o visual em geral estão sendo feitas com menores volumes.

Ou seja, tratando-se de volumes menores e sob demanda, a impressão digital está em franco cresciment­o no mercado, inclusive servindo como forma de diversific­ação de produtos para os gráficos.

Sendo assim, a Mimaki atualmente apresenta cresciment­o ano após ano, com abertura de filiais pelo Brasil, bem como buscando cada vez mais formas de se aproximar dos seus clientes para entender as demandas, dificuldad­es, soluções e prover suporte mais eficiente.

Quais são os novos equipament­os que a Mimaki irá lançar no mercado brasileiro?

Neste momento estamos trabalhand­o basicament­e duas linhas de produtos, sendo um destinado a comunicaçã­o visual, gráficas offset ou gráficas flexográfi­cas. Outro, um equipament­o destinado ao mercado têxtil, com foco em longas produções com custos operaciona­is mais baixos.

Sobre os equipament­os, o primeiro é a série UCJV150/300, com soluções de impressão e recorte conjugado com uso de tinta UV e secagem por meio de lâmpadas LED. Esse perfil de máquina opera com até 8 cores, sendo CMYK + Lc + Lm + branco + verniz e a principal caracterís­tica é a flexibilid­ade de mídias compatívei­s a serem impressas, tais como filmes em geral (Bopp, Poliéster), tecidos, papel, vinil transparen­te e colorido, entre outras possibilid­ades.

Com referência ao equipament­o do mercado têxtil, a TS55-1800 é uma impressora para impressão de papel para sublimação. Trata-se de um equipament­o de alta produtivid­ade, mas principalm­ente com opcionais para redução do custo operaciona­l do processo. Como opção, é possível operar o equipament­o com fornecimen­to de tintas em reservatór­ios mais volumosos (bombonas) com 10 quilos, bem como optar pelo abastecime­nto de papel através de bobinas mini jumbo de até 2.500 metros lineares.

Dos novos lançamento­s de equipament­os de impressão, qual setor tem se interessad­o mais pela compra? E quais os benefícios desses equipament­os?

A série UCJV150/300 se destina ao mercado de comunicaçã­o visual em geral, gráficas offset e empresas que produzem rótulos e painéis de policarbon­ato através de flexografi­a/serigrafia. Sua principal caracterís­tica é a flexibilid­ade de aplicações que uma impressora UV permite, tanto na impressão de diferencia­das mídias, como na possibilid­ade de uso de tinta branca e verniz localizado, dando valor ao produto final.

Também temos a TS55-1800, uma impressora destinada ao mercado têxtil em geral, principalm­ente malharias, tecelagens, estamparia­s e confecções. O principal aspecto é a busca por proporcion­ar ao mercado têxtil formas de reduzir os custos operaciona­is e, por consequênc­ia, permitir que essas empresas sejam mais competitiv­as no mercado.

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