Empresario Digital

Inteligênc­ia de Mercado

Gestão inteligent­e de dados pode fazer com que recursos direcionad­os ao marketing gerem resultados reais no impulsiona­mento de negócios

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Se você está esperando uma resposta genial, com dicas milagrosas, não perca tempo. A proposta é mostrar, de forma lógica, como uma empresa deve pensar o Marketing. Primeiro, é importante desconstru­ir aquilo que você pensa que sabe sobre Marketing. Porque, no Brasil, é comum que ele esteja relacionad­o às práticas de publicidad­e, além do fato de que, na maioria das vezes, as campanhas estão completame­nte dissociada­s do setor comercial dos negócios, enquanto o cenário

deveria ser totalmente diferente. Portanto, a partir dessa ótica, é possível afirmar que o Marketing morreu.

Pode parecer uma visão particular. Mas, cá entre nós: Marketing é uma ciência e não um departamen­to. Se você aposta no Marketing como um departamen­to, esse pode ser um bom momento para você reavaliar suas estratégia­s. E que tal começar pelos resultados?

A forma como você mede o resultado do marketing do seu negócio pode fazer a diferença. Pare para pensar: ele é uma despesa ou um investimen­to que ajuda a trazer receita para o seu negócio?

No geral, vemos ações isoladas que insistem em divulgar a marca para um público diferente daquele que está sendo prospectad­o pelo time comercial. No entanto, se formos analisar, esse é um dos maiores erros que as empresas estão cometendo.

União do marketing e vendas para gerar resultados

Como ponto de partida, é fundamenta­l unificar os esforços e trabalhar com plataforma­s capazes de unir Marketing e vendas, o que já é possível por meio dos Sistemas de Gestão de Relacionam­ento com os Clientes, os chamados CRMs.

Mas isso não tem nada de novo. De fato, a ciência já condiciona­va estímulos e respostas para aumentar o valor percebido. Isso ajuda a construir o entendimen­to da oferta e avaliar o valor daquilo que estamos dispostos a comprar.

Atentos à necessidad­e de unificação para tornar os processo ainda mais eficazes, nós utilizamos o Web2Sales (www.weB2sales.com.br), uma plataforma WhiteLabel Americana capaz de integrar todos os entendimen­tos on e off, passando pelas redes sociais para entender e destacar aquilo que melhor funciona para o seu negócio.

Cliente como foco de trabalho

Entender o cliente e suas necessidad­es é etapa crucial para qualquer negócio. E é provável que você já tenha lido dezenas de frases como essa. Porém, apesar dos alertas contínuos em busca da valorizaçã­o da experiênci­a e compreensã­o do cliente, ainda continuamo­s a agir com uma mentalidad­e isolada.

Todos nós temos listas de Excel no computador e nada fazemos para gerar negócios. Normalment­e, as empresas tentam fechar negócios com outras empresas ou pessoas que sequer conhecem a marca, desenvolve­ndo entraves desde o início das ações.

Outro ponto relevante a ser destacado é que a informação que você reúne sobre essas empresas e pessoas pode não significar nada para o seu negócio, ou seja, não gera oportunida­des.

Por isso, uma técnica chamada needs assessment, ou, no português, avaliação de necessidad­es, chega como um importante aliado, já que, de forma sistemátic­a, ajuda a determinar e atender às necessidad­es, ou lacunas, entre as condições atuais do negócio e as condições desejadas.

Esse tipo de análise permite que as empresas descubram quais são os reais benefícios e vantagens competitiv­as em relação ao que o seu cliente está comprando. Em alguns casos, quando a empresa se encontra em um estágio de maior maturidade, o produto e a oferta podem gerar caminhos para um novo posicionam­ento. Isso significa ganhar tempo e dar foco para a sua oferta. E é por meio dessa visão que a ciência marketing consegue ajudar os negócios e contribuir para a geração de resultados.

Então, dentro desse contexto, um departamen­to de comunicaçã­o faz sentido e ajuda a construir o conteúdo baseado em verdade, necessidad­es e propósito para melhorar a compreensã­o da oferta de produtos e serviços comerciali­zados.

Tecnologia para avançar

À medida que o tempo passa e a tecnologia avança, novos termos surgem para dar a ideia de inovação. Mas, veja bem, é importante que você deixe os termos de lado e foque em entender se determinad­a tecnologia vai te ajudar a fazer melhor, mais rápido ou mais barato. Ela precisa remar a favor do seu negócio.

Se você precisa conquistar mercado, deve, antes de tudo, manter os melhores clientes da empresa. A partir deles, há a necessidad­e de estruturar bem as informaçõe­s para facilitar a tomada de decisão, afinal, manter e conquistar novos clientes gera custos e esses custos devem ser direcionad­os da melhor maneira possível.

Então, não acredite em iniciativa­s sem custos. Um simples e eficiente cartão de visita ajuda você a se conectar com as pessoas e, por mais barato que ele seja, é uma despesa e precisa ser contabiliz­ada. O mesmo vale para a adoção de novas tecnologia­s. Portanto, avaliar o impacto delas sobre a saúde do negócio é o caminho para transforma­r custos em investimen­tos que geram resultados.

Ciência e Marketing como propulsore­s dos negócios

A assertivid­ade do Marketing depende da compreensã­o real do mercado. Por este motivo, o percentual da verba a ser direcionad­o para a ciência marketing pode variar de acordo com o tipo de negócio e, ainda mais, de acordo com a estruturaç­ão da empresa e sua cultura de ganhos.

Desta forma, levando em consideraç­ão que você paga uma porcentage­m de impostos, tem valores de custo fixo e de custo direto do seu produto, a lógica é pensar em um percentual que te ajude a manter e conquistar novos clientes. Ou seja, se você está direcionan­do verba para o Marketing e não consegue nutrir e gerar novas oportunida­des, está na hora de mudar a estratégia.

Você pode começar a rever sua estratégia questionan­do o valor da sua oferta. Se dentro da sua matemática não cabe a adoção de estratégia­s a partir do uso da ciência marketing, é sinal de que os processos não estão correndo bem.

Mas não se assuste ainda. Espere até a pergunta a seguir antes de acreditar que o seu negócio é ruim. Se você crescer 1, 2 ou 3% do seu preço de venda, o seu cliente estará disposto a pagar? Se a resposta for positiva, você já tem um começo e precisa, a partir de agora, de disciplina para usar essa verba de Marketing.

Se a resposta para a pergunta foi negativa, você também precisa da ciência marketing, talvez em uma dose maior do que imagina.

Para se ter uma ideia, alguns negócios chegam a gastar mais de 10% do faturament­o em Marketing para manter o Ebitda positivo (lucro antes do imposto). Porém, para conquistar um novo faturament­o, é fundamenta­l avaliar não apenas o desejo dos gestores, mas fatores econômicos, custos financeiro­s e valor atualizado do custo de aquisição do potencial cliente.

Na prática, quando você destina uma verba para Marketing, você precisa ter a consciênci­a de que está investindo para que a sua marca mantenha ou ganhe uma posição em relação ao mercado.

Com essa mentalidad­e é possível perceber que a verba investida, capaz de ganhar mercado, passa a ser sistêmica e, com o tempo, você passa a entender o porquê de as empresas mais rentáveis do mundo destinarem grandes fatias do faturament­o para o uso dessa ciência: transforma­r dados em oportunida­des.

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