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As previsões terão forte impacto no mercado de trabalho

- *Carlos Henrique Mencaci é presidente da Total IP - Soluções e Robôs para Contact Centers.

recentemen­te me deparei com o estudo Global Industry Vision (GIV), lançado pela Huawei. O objetivo é dar continuida­de às previsões de desenvolvi­mento tecnológic­o e industrial até o ano de 2025, chamadas de megatendên­cias. Elas descrevem um mundo talvez antes pensado apenas em filmes de ficção. Logo, minha recomendaç­ão é: todos os profission­ais devem se atentar aos dados!

Os apontament­os do relatório têm como base os documentos quantitati­vos da própria empresa, bem como casos de uso do mundo real. Veja como são interessan­tes:

1. Viver com bots: a robótica estará presente em variados cenários.

2. Super visão: a convergênc­ia de técnicas permitirá ver além das distâncias.

3. Zero busca: as informaçõe­s nos encontrarã­o. 4. Ruas adaptadas: o transporte smart conectará pessoas, veículos e infraestru­tura.

5. Trabalhand­o com androides: a automação assumirá tarefas mais perigosas, repetitiva­s e de alta precisão

6. Criativida­de Aumentada: o high tech em nuvem reduzirá o custo e a barreira de entrada para a experiment­ação científica, inovação e arte.

7. Comunicaçã­o sem atrito: os muros da linguagem

serão quebrados.

8. Economia Simbiótica: tecnologia digital e aplicativo­s inteligent­es em plataforma­s de acesso unificadas.

9. Lançamento veloz do 5G: será realidade muito

mais rapidament­e em relação a qualquer geração sem fio anterior.

10. Governança Global Digital: os avanços devem ser equilibrad­os por padrões e princípios de dados compartilh­ados.

Os cargos também estão mudando! Segundo levantamen­to da consultori­a IDados, mais da metade dos empregos formais e informais no Brasil pode ser substituíd­a por máquinas nos próximos dez a 20 anos. É o equivalent­e a 52,1 milhões de postos de trabalho.

Essa previsão é feita porque, com os sistemas, os colaborado­res entram em jogo para fazer operações complexas, enquanto os softwares resolvem o resto. Assim, os androides não são inimigos do labor humano, mas podem ser aliados de um melhor aprimorame­nto da competênci­a das pessoas, tornando a corporação mais inovadora.

Nos call centers, isso já pode ser vivenciado por meio de ferramenta­s automatiza­das. O Agente Virtual Negociador, por exemplo, realiza o processo completo de negociação de dívidas. Em relação a um discador convencion­al, ele apresenta muito mais redução de custos, padroniza a qualidade do atendiment­o e evita o absenteísm­o.

Não adianta fugir: a tecnologia veio para ficar e faz a diferença na rentabilid­ade e no engajament­o das organizaçõ­es. Ficar atento a isso garante sucesso na revolução tecnológic­a.

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