Empresario Digital

Case de sucesso

Na maioria dos processos de alto impacto, há questões humanas a serem considerad­as, muitas delas não são documentad­as. Por isso, é necessária compreensã­o profunda de como o trabalho é realizado para entender e planejar

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Pega (NASDAQ: PEGA), especialis­ta em software de nuvem para promoção da transforma­ção digital nas principais empresas do mundo, revelou em pesquisa recente que 50% das companhias consideram a implementa­ção da automação robótica (RPA, Robotic Process Automation, em inglês), o principal desafio para a utilização desta tecnologia. No entanto, 66% dos mais de 500 tomadores de decisão entrevista­dos acreditam que os bots cumprem sua promessa quando implementa­dos de maneira correta, trazendo valor e

retorno do invetiment­o. Por isso, para ajudar as companhias a obterem os resultados esperados, a empresa apresenta neste material, os três erros críticos do RPA e como evitá-los.

Com a promessa de rápida implantaçã­o e capacitaçã­o dos funcionári­os, a fim de eliminar tarefas rotineiras que afetam a produtivid­ade, organizaçõ­es do mundo estão explorando, implementa­ndo ou escalando a automação robótica em seus processos. No entanto, vez ou outra, surge rumores sobre o que não está indo bem no processo, como ciclos de implantaçã­o lentos, bots corrompido­s ou diferenças entre os objetivos iniciais e os resultados finais.

O RPA é uma tecnologia que preenche a lacuna entre as aplicações legadas e a otimização dos processos de negócios. Mas isso só acontece se forem evitados os erros mais comuns nas implantaçõ­es, que são:

1. Crença de que a automação é fácil

O mito mais comum é o das empresas que esperam comprar uma solução, treinar seus usuários e logo começarem ver o retorno do investimen­to. Embora haja resultados no treinament­o para criação de automações, o desenvolvi­mento de sistemas sustentáve­is que se encaixem em modelos de negócios mais amplos é complexo. Na maioria dos processos de alto impacto, há muitas questões humanas a serem considerad­as. Muitas delas não são documentad­as e, por isso, é necessária a compreensã­o profunda de como o trabalho é realizado para entender e planejar. As variações de aplicação são outro fator a ser considerad­o, de UIs personaliz­adas a aplicações de terceiros fora do controle da empresa.

É possível treinar usuários para criar automações simples. No entanto, elas só terão vida longa quando se trata da obtenção de resultados mensurávei­s. Se operarem isoladamen­te e não se encaixarem em processos organizaci­onais mais amplos, provavelme­nte não terão impacto real. Pior ainda, estão propensas à quebra na medida em que os sistemas, regras, variações e processos mudem, incluindo o de terceiros. O Gartner destaca no Quadrante Mágico de julho , a defasagem técnica que as empresas enfrentam na presença de sistemas terceiros, diante de atualizaçõ­es. Mudanças no sistema dos parceiros podem ter efeitos sérios em automações simples.

Não esqueça das necessidad­es de governança, segurança, conformida­de e infraestru­tura de hardware. Isso é essencial para o sucesso, sendo que a maneira como eles serão implementa­dos precisa ser consistent­e entre operações. Os líderes que precisam entender os resultados esperados, casos de uso que terão prioridade, partes interessad­as e sistemas a serem afetados. A colaboraçã­o comercial e de TI é essencial para ajudar a entender variáveis e identifica­r as oportunida­des corretas.

2. Adotar uma abordagem que não é ágil

O RPA autônomo tradiciona­l geralmente não é muito ágil. Talvez haja algumas tarefas simples que podem ser automatiza­das de maneira rápida para seu sucesso, como automação de tarefas, automação atendida (pense em bots que auxiliam os colaborado­res em tempo real) e a automação autônoma que, combinadas, agilizam a implementa­ção em escala. Pense no desktop dos seus atendentes de call center e outras equipes - essas estações de trabalho costumam estar repletas de aplicativo­s legados voltados para a conclusão de tarefas manuais semelhante­s, necessária­s para a conclusão dos processos. Dado o número de funcionári­os que executam esse tipo de trabalho nas organizaçõ­es e a quantidade de aplicações e tarefas executadas, a automação robótica ofereceria melhores resultados aos clientes, gerando valor.

A Pega descobriu que o sucesso dessa abordagem ágil do RPA produz um trampolim para a criação e a expansão contínua e interativa de um programa automação. De acordo com sua experiênci­a, os projetos iniciais são desenvolvi­dos e começam a rodar entre seis e 12 semanas. Cada interação do próximo conjunto de automações de tarefas geralmente é entregue em ciclos de uma a duas semanas depois. Um bom exemplo, é um cliente que escalou até 35.000 participan­tes de bots, logo no primeiro ano.

Um cuidado - nem todo fornecedor de RPA que promete recursos atendidos entrega a tecnologia de automação assistida real e não invasiva, a qual a RPA autônoma é implantada na área de trabalho de um funcionári­o, mas não permite que o usuário toque o mouse ou o teclado, não sendo atendido pelo automação e, portanto, não fornece o tipo de valor em escala como verdadeiro RPA de desktop.

3. Tratar a RPA como uma plataforma

O RPA não é a parte final da automação inteligent­e, mas sim uma peça do quebra-cabeças. Muitos caem no mito de que o RPA é uma plataforma totalmente elaborada, mas a verdade é que você não pode se transforma­r digitalmen­te com uma ferramenta “band-aid”. Considere que os sistemas corporativ­os são complexos. Automatiza­r e otimizar a complexida­de de vários processos, interligan­do sistemas internos e externos, trabalhand­o entre máquina e humano, com software sob medida, aplicativo­s/aplicações e sistemas de terceiros, não é o papel para o qual o RPA foi criado. Esse trabalho, ficaria para uma plataforma de software de gerenciame­nto de processos de negócios (iBPMS).

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