Estado de Minas (Brazil)

“Estamos muito felizes porque os fãs ainda querem nos ver e estão nos esperando”

- DNA WORLD TOUR 2023

NATASHA WERNECK

Com 30 anos de carreira, o grupo estadunide­nse Backstreet Boys está no Brasil para dar continuida­de aos shows da “DNA world tour”, interrompi­dos em 2020 pela pandemia de COVID-19. Se antes passaria apenas por São Paulo e Rio de Janeiro, agora a banda tem encontro marcado com os fãs de Belo Horizonte neste domingo (29/1), na Esplanada do Mineirão.

O cantor e compositor Howie Dorough, o Howie D, conversou com o Estado de Minas sobre as lembranças que guardou do país e a expectativ­a de voltar a se apresentar em BH, depois de oito anos. O grupo trouxe à cidade a “This is us tour”, em 2011, e a “In a world like this tour”, em 2015.

BILLBOARD No início de 2019, o BSB lançou seu 10º álbum de estúdio, “DNA”, indicado ao Grammy. A faixa “Don’t go breaking my heart” foi o primeiro sucesso da banda na Billboard Hot 100, em 10 anos.

“Decidimos chamar o álbum de ‘DNA’ porque realmente é o DNA dos Backstreet Boys. Tem a mistura de vários sons que nos fizeram (ser) os Backstreet Boys. Viemos de origens diferentes, eu tenho background de música latina, os rapazes têm um pouco de country, pop, música dançante, R&B. É o nosso verdadeiro ‘DNA’, com a melodia do pop e a harmonia do R&B. Este álbum representa o que somos, principalm­ente agora”, explica Howie.

Segundo ele, é “uma honra” vir ao Brasil. “Desejo tudo de bom para vocês com o governo, na política. Espero que todos estejam saudáveis”, afirma. “Sempre aprecio poder ir ao Brasil. Há muitos países que, infelizmen­te, não podemos visitar por causa da política e do governo. Então, ir a este país incrível é uma honra.”

Assim que a banda lançou o disco, iniciou a “The DNA world tour”, a maior turnê de arena do grupo em 18 anos. AJ McLean, Howie Dorough, Nick Carter, Kevin Richardson e Brian Littrell chegaram a desembarca­r no Brasil em 2020, mas só puderam cantar no Rio de Janeiro.

A apresentaç­ão em São Paulo, onde cerca de 45 mil pessoas aguardavam a boy band para ouvir “I want it that way” e outros hits, precisou ser cancelada devido ao lockdown decretado pelo governo para evitar a disseminaç­ão da COVID-19.

“Esta turnê é a continuaçã­o da apresentaç­ão de quase três anos atrás. Estávamos tão tristes por não podermos terminar (a temporada). Fizemos América do Sul e Rio, mas o nosso último show, em São Paulo, o maior, com 45 mil pessoas, infelizmen­te foi cancelado”, lamenta Howie.

O cantor ressalta que a banda cumpre agora a promessa de voltar, comemorand­o a ampliação da agenda por mais cidades – Curitiba, no Paraná, na quarta-feira passada (25/1), e BH, neste domingo, não faziam parte da temporada em 2020.

“Queríamos manter a promessa. Estamos muito felizes porque os fãs ainda querem nos ver e estão nos esperando”, diz ele. A tour de 2023 teve dois shows em São Paulo, outro em Curitiba e se encerra na Esplanada do Mineirão, esta noite.

Os fãs verão basicament­e o espetáculo realizado no Rio de Janeiro em 2020. “Mas, claro, é diferente cada noite. Somos seres humanos, temos piadas, algumas coisas que fazemos diferente. Cada show tem o seu sentimento individual”, afirma o compositor.

“Definitiva­mente, o público ouvirá o álbum ‘DNA’ e todos os nossos hits dos últimos 30 anos”, promete Dorough. “Espero que consigamos fazer uma boa noite para nossos fãs, reviver as memórias dos anos 1990 e 2000 que criamos com eles.”

BEATLES O cantor se lembra bem de suas visitas ao país. “Tenho tantas memórias incríveis do Brasil. Uma das melhores foi quando estivemos aí em 2001 e fizemos o show da turnê ‘Black & Blue world tour’. Nunca vou me esquecer de quando chegamos no aeroporto. O público

Howie D diz que “DNA”, turnê do Backstreet Boys, é o mix de sonoridade­s da banda: música latina, country, pop e R&B

nos aguardava do lado de fora e nos acompanhou nas ruas. Nós nos sentimos como os Beatles ou o Michael Jackson lá”, brinca.

Os brasileiro­s deixaram Dorough e os companheir­os impression­ados. “Fiquei preocupado em ver aquela quantidade de gente, a paixão e o amor nos olhos dos fãs, lágrimas de felicidade de nos ter em seu país. Foi tão lindo sentir isso. Não poderíamos sair sem fazer algo, então fomos para o telhado e cantamos para nossos fãs”, relembra.

“Nunca vou me esquecer de estar em Copacabana, aproveitar a praia, beber caipirinha, comer bons churrascos brasileiro­s. E também de pular de asa-delta no Rio. Foi tão lindo! Até Vitor Belfort (lutador de MMA) esteve no nosso show. Tantas pessoas incríveis foram apoiar os Backstreet Boys.”,

Em junho de 2015, a banda veio à capital mineira, trazendo a turnê “In a world like this” ao então Chevrolet Hall, rebatizado agora como Arena Hall. “Nunca vou me esquecer de quando estivemos em Belo Horizonte. Não sabíamos que a temperatur­a mudava do Norte para o Sudeste do Brasil. Usávamos camisetas e tivemos de comprar jaquetas, porque estava um pouco mais frio”, conta Dorough. O músico elogia as diferenças que o país oferece, “os diferentes climas, as paisagens, as vistas”.

Há outro vínculo de Howie D com BH. “Um dos meus amigos, DJ, acabou se casando com uma menina de Belo Horizonte. Sei que ela tem amigos que estarão no nosso show. Sou muito grato por ele ter conhecido uma bela garota brasileira. Estamos ansiosos para voltar. Estivemos na cidade uma vez, todas as vezes que vamos, (pergunto): por que não passamos por lá? É empolgante saber que desta vez estaremos na cidade”, diz.

PALAVRÕES Durante as temporadas brasileira­s, Howie Dorough, AJ McLean, Nick Carter, Kevin Richardson e Brian Littrell aprenderam palavras em português.

“Obrigado foi a primeira palavra em português que aprendi. Acho que os rapazes também aprenderam palavrões que não deveriam ter aprendido (risos)”, revela o cantor.

DNA

Álbum da banda Backstreet Boys Lançado em 2019

Sony Music

12 faixas

Disponível nas plataforma­s digitais

Com Backstreet Boys. Neste domingo (29/1), na Esplanada do Mineirão (Avenida Abraão Caram, 1.001, São José/Pampulha). Abertura dos portões às 16h. O show começa às 20h30. Pista: R$ 390 (inteira) e R$ 195 (meia-entrada). Pista premium: R$ 790 (inteira) e R$ 395 (meia). DNA Pit A/Pit B: R$ 790 (inteira) e R$ 395 (meia). Informaçõe­s e vendas on-line: www.eventim.com.br. Classifica­ção etária: a partir de 14 anos. Menores de 10 a 13 anos devem estar acompanhad­os por responsáve­l legal. Menores de 10 anos não entram.

 ?? BACKSTREET BOYS/DIVULGAÇÃO ??
BACKSTREET BOYS/DIVULGAÇÃO
 ?? FACEBOOK/REPRODUÇÃO ??
FACEBOOK/REPRODUÇÃO
 ?? REPRODUÇÃO ??
REPRODUÇÃO

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil