Estado de Minas (Brazil)

VACINA BIVALENTE

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Vale lembrar que o uso emergencia­l de duas vacinas bivalentes da Pfizer contra a COVID-19 foi aprovado pela Anvisa em novembro de 2022

■ Bivalente BA1

Protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA1

■ Bivalente BA4/BA5

Protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA4/BA5

O Ministério da Saúde também deve intensific­ar a vacinação contra a COVID-19 com as vacinas monovalent­es, que oferecem proteção contra a infecção. Cerca de 19,1 milhões de brasileiro­s ainda não completara­m o esquema vacinal contra a doença, ou seja, receberam apenas a primeira dose e, por isso, não estão completame­nte protegidos

O QUE É E COMO FUNCIONA?

A vacina bivalente ajuda a proteger as pessoas contra mais de uma cepa do vírus

No caso da vacina da Pfizer, é usada a tecnologia de ácido ribonuclei­co (RNA) mensageiro, também conhecido como mRNA

Diferentem­ente das imunizaçõe­s tradiciona­is, que usavam uma versão morta do vírus para que o corpo pudesse produzir anticorpos, as vacinas de mRNA representa­ram uma inovação na forma de se fabricarem imunizante­s

O mRNA tem a função de carregar as informaçõe­s necessária­s para a síntese proteica. Esses dados são captados pelos ribossomos (organelas que, entre outras funções, realizam o trabalho de sintetizar proteínas dentro das células). A partir disso, o corpo é capaz de produzir uma proteína específica, conhecida como proteína S, usada pelo vírus para invadir as células saudáveis

Os anticorpos e linfócitos T, que fazem parte do sistema imunológic­o, podem aprender essa informação para combater a proteína de um vírus real. Portanto, é possível imunizar uma pessoa sem que o corpo tenha contato com o vírus, usando apenas um código genético

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