Estado de Minas (Brazil)

AUMENTA que é rock, uai!

Orquestra Mineira de Rock se apresenta hoje, no Palácio das Artes, celebrando 25 anos de trajetória, com repertório autoral e Marcus Viana como convidado

- GABRIELA MATINA

A Orquestra Mineira de Rock (OMR) apresenta nesta sexta (17/5), no Palácio das Artes, um show inédito em comemoraçã­o aos seus 25 anos de história. Com canções autorais, o espetáculo “Onírico” é um retrato da trajetória dos 13 instrument­istas que compõem o grupo.

Formada em 1999, a OMR surgiu a partir da junção das bandas mineiras Cartoon, Cálix e Somba. Hoje, a orquestra é composta pelos músicos Renato Savassi, Sânzio Brandão, Marcelo Cioglia, Rufino Silvério, André Godoy, Khadhu Capanema, Rodrigo Garcia, Raphael Rocha, Bhydhu Capanema, Guilherme Castro, André Mola, Avelar Jr e Léo Dirias.

O guitarrist­a Guilherme Castro garante que todos estão com a energia “lá em cima” para a apresentaç­ão. “Como o próprio nome do espetáculo diz, onírico é algo relativo ao sonho. Estamos muito felizes em completar esses 25 anos fazendo pela primeira vez um show em que o foco são as canções originais das bandas que vieram a formar a Orquestra Mineira de Rock”, afirma.

Conhecidos por shows temáticos, como “Beatles” e “Clássicos” – em que tocam um repertório que mescla Clube da Esquina, Led Zeppelin e Beethoven – os artistas vão apresentar pela primeira vez um show baseado em composiçõe­s autorais.

O repertório trará ainda as inéditas “Onírico” e “Maria fumaça”. Compostas exclusivam­ente para a orquestra, as músicas são o pontapé inicial do primeiro disco do grupo, que deve sair no final do ano.

MISTURA DE TUDO

Para Guilherme Castro, a apresentaç­ão é uma oportunida­de de explorar o potencial sonoro dos instrument­istas. “É uma mistura de tudo o que já fizemos ao longo da carreira, um show focado em músicas autorais do nosso repertório das bandas e da carreira solo dos componente­s”, comenta.

Mas o quê, afinal, é uma orquestra de rock? Castro sintetiza: “É uma superbanda”. Dez vozes, quatro guitarras, dois baixos, dois tecladista­s, duas baterias, percussão, flauta, saxofone, bandolim, violoncelo, entre outros, compõem o grupo.

“É uma coisa meio híbrida porque os instrument­os não são os tradiciona­is de orquestra. Acho que o melhor jeito de definir a Orquestra é dizendo que a gente entende rock como uma forma de pensar música muito mais do que seguir certos parâmetros sonoros. A nossa base de formação cabe tudo, da música erudita ao rock progressiv­o”, explica.

Foi justamente devido à ligação com este último gênero que os músicos convidaram o violinista e cantor Marcus Viana para abrir o show. No palco, o líder do grupo Sagrado Coração da Terra vai interpreta­r músicas próprias e algumas composiçõe­s da Orquestra Mineira de Rock.

O espetáculo também investe em uma cenografia com luzes e projeções criadas especialme­nte para a ocasião pelo VJ Bah. “Pensamos que seria legal proporcion­ar também uma experiênci­a visual rica para o público. Essas projeções vão ajudar a contar a história desse espetáculo. Acho que vai surpreende­r bastante aspessoas”,dizGuilher­meCastro. ■

ORQUESTRA MINEIRA

DE ROCK - “ONÍRICO”

Show nesta sexta-feira (17/5), às 21h, no Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537 Centro). Ingressos à venda no site Eventim e na bilheteria do local. Plateia I: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia); Plateia II R$ 150 (inteira) e R$75 (meia) e Plateia Superior R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia).

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PAULO VALLE/DIVULGAÇÃO O GUITARRIST­A GUILHERME CASTRO DIZ QUE “ONÍRICO” É “UMA MISTURA DE TUDO” O QUE OS INTEGRANTE­S DA ORQUESTRA FIZERAM AO LONGO DA CARREIRA

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