CLÁUDIO HUMBERTO
Parlamentares do PSB temem que partido entre em espiral de declínio
Não haverá recuo”
Presidente Michel Temer sobre as reformas, após a “greve geral” que não houve
Políticos temem que ‘sem-voto’ destruam o PSB
No Senado e na Câmara, o temor de parlamentares do PSB é que o partido entre numa espiral de declínio como o PDT, pelas decisões autoritárias da cúpula. A direção do PSB é controlada por sem-voto como o próprio presidente, Carlos Siqueira, que jamais disputou eleição para síndico de prédio, assim como o PDT de Carlos Lupi, sem-voto que fez o PDT diminuir de relevância e de tamanho no Congresso.
Debandada
Políticos com mandato querem evitar uma debandada do PSB após a direção nacional retaliar deputados que apoiaram a reforma trabalhista.
Viúvas de Lula
O PSB está dividido em grupos, das “viúvas de Lula” aos herdeiros do falecido Eduardo Campos, que por sua vez contém subdivisões.
Alma de petista
Compõem a facção das “viúvas de Lula” tipos como Roberto Amaral, que, filiado ao PSB, pareceria mais à vontade militando no PT.
Bajulação inútil
Deputados acusam dirigentes sem-voto do PSB de fazer demagogia com reformas, na tentativa inútil de agradar sindicalistas ligados ao PT.
Lula deve esperar o pior, na delação de Palocci
Lula disse ter “certeza absoluta” de que não será delatado pelo seu ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Mas convém o ex-presidente se preparar para o pior. Além de contar como dividia as propinas com Lula, Palocci detalhará o rateio de R$ 128 milhões dos R$ 300 milhões usados pela Odebrecht para bancar o esquema de corrupção do PT. Essas pistas têm sido vazadas por pessoas com acesso ao ex-ministro.
Passaporte italiano
Palocci admitirá o óbvio: ele é o “Italiano” nas planilhas de corrupção da Odebrecht, numa referência ao fato de ter passaporte da Itália.
Demandas
O ex-ministro deixará Lula muito mal ao revelar suas “demandas” na gestão da conta-propina de R$ 40 milhões reveladas pela Odebrecht.
Entregando parceiros
Palocci promete entregar contas no exterior, negociatas a mando de Lula, favores a empresas e a bancos em troca de propina etc.
Cortina de fumaça
Renan Calheiros não ataca as reformas por divergir delas, afinal nem sequer as conhece direito. Sua intenção é tentar desviar as atenções dos 16 inquéritos que avançam contra ele na Polícia Federal.
Dória se credencia a 2018
O prefeito de São Paulo João Dória Jr está no primeiro mandato, mas nada tem de principiante. Encarna o antipetismo como nenhum outro tucano, escolheu Lula como adversário e se credencia cada vez mais às eleições presidenciais de 2018. Não é opinião, é pesquisa.
Não basta ter votos
Além da disposição para encarar o PT, Dória tem levado sorte. Ativistas da CUT/PT articularam cuidadosa operação para impedi-lo de entrar na prefeitura, mas chegaram tarde: madrugador, ele já estava trabalhando.