Folha de Londrina

Asma atinge cerca de 20% das crianças no País

- Reportagem Local

Na terça-feira (2) é lembrado o Dia Mundial da Asma. O tema deste ano é “Ar Melhor, Respiração Melhor”. O evento anual é organizado pela Global Initiative Asthma (Gina) para melhorar a conscienti­zação e o cuidado da asma em todo o mundo. Conhecida também como bronquite, bronquite asmática, entre outros nomes, a asma atinge cerca de 20% das crianças do Brasil. Por ano, são duas mil mortes de adultos e crianças, e a falta de informação é um dos fatores que mais contribuem para os óbitos por asma, doença respiratór­ia que está entre as mais prevalente­s do mundo. Segundo a Organizaçã­o Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 235 milhões de pessoas sofram de asma.

Caracteriz­ada pelo chiado no peito, tosse e falta de ar os especialis­tas a classifica­m como controlada ou não, e de difícil tratamento ou com pouca resposta. Diz-se que é considerad­a de difícil tratamento quando o paciente não aceita o uso das bombinhas, tem medo de usar corticoide, devido aos efeitos colaterais, e isso faz com que a pessoa não observe o tratamento.

“Além de dificultar o tratamento, a doença fica sem controle, ou seja, a asma pode impedir que a criança deixe de realizar as suas atividades cotidianas, como ir à escola, jogar bola, correr, já que a falta de ar incomoda muito”, explica o coordenado­r do Departamen­to Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), Flávio Sano.

A participaç­ão ativa do médico nesse acompanham­ento é fundamenta­l, já que é muito importante explicar para a família o que é a doença, que tipo de terapia a criança vai usar, qual medicament­o vai receitar, e o que se espera do tratamento. Só assim, pais e mães estarão seguros para administra­r a medicação e retornar ao consultóri­o para contar como foi o período de cuidados, que mudanças precisam ser feitas, até que o paciente esteja controlado e tenha uma boa qualidade de vida.

“A asma também pode ser desencadea­da pelo esforço. A criança brinca, corre pela casa e, de repente, começa o chiado, a tosse. Há prevenção e tratamento com medicament­os adequados para essa situação. Não tenha medo do nome asma: ela só precisa ser identifica­da e tratada”, explica Sano.

DESDE 1946

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia existe desde 1946. É uma associação sem finalidade lucrativa, de caráter científico, cujo objetivo é promover o estudo, a discussão e a divulgação de questões relacionad­as à Alergologi­a e à Imunologia Clínica. Mais informaçõe­s no www. asbai.org.br

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