Gatunagem: não fica um!

Se você ouvir o refrão da música “Reunião de bacana” (Ary do Cavaco e Bebeto di São João) - “Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão” - qual é a primeira coisa que lhe ocorre? E o que você está fazendo? Nada. A não ser contar com ansiedade os dias que faltam para chegar outubro de 2018 e você votar novamente em um 513 deputados federais e 81 senadores e continuar a recolher seu tributos. Vejo em manchete que o rombo nas contas do governo em 2017 deverá ser de R$ 159 bilhões. Este valor foi de dinheiro mal empregado e desviado dos cofres públicos. Temos que começar uma reforma do zero. Deputados e senadores não receberiam nada além de seu salário. Se for candidato, sabe que terá que morar em Brasília. O número deveria ser reduzido drasticamente, ou seja, 1 deputado para cada 1 milhão de habitantes. Este mesmo critério valeria para deputado estadual e vereador. Para que isto aconteça, precisamos sair às ruas e o povo, em dose maciça, se reunir nas praças. Não me proponho encabeçar tais movimentos pela idade (74 anos) e por estar fazendo tratamento quimioterápico, fruto de um presente deixado por um grande amigo chamado cigarro. Se nos reunirmos, pacificamente aos milhares, eles não resistirão, por que corrupto é fraco. Fica aqui a frase deixada por Júlio Cesar ao atravessar o Rio Rubicão: “Alea jacta est” (a sorte está lançada).

EDSON MEDARDO SCARHETTI (bacharel em Teologia) Figueiró dos Vinhos (Portugal)