O politeísmo ético
Max Weber sempre o disse de muitas formas: “A ética entrará em crise quando a vida humana seja manipulada”. Hoje celebramos o Dia do Nascituro e com ele a semana da vida! Por incrível que pareça estamos vivos! Isso deve nos levar a cantar um cântico de alegria e esperança. Em meio a tantos e tantos atentados contra a vida, em meio a tantos vinhateiros homicidas, como nos diz o Evangelho deste domingo. Os atentados são cada vez mais atrozes. O canibalismo fratricida leva uns a agredirem os outros a lhes impedir ver o rosto do irmão. O nascituro — aquele que está para nascer — é considerado por uma certa parcela da população alguém que incomoda. Os pacientes terminais e os moradores de rua são vistos por muitos como seres indesejados que estragam o visual da cidade. Os prostitutos e prostitutas, os estrangeiros, os pobres... enfim! Aqueles que ainda estão fora da cidade, aqueles que não têm direito a “ser”. O politeísmo ético é tão frequente que hoje não se pode discordar do pensamento de alguém, pois se corre o risco de ser eliminado academicamente, hoje mais do que nunca quando se utilizam vídeos para sensibilizar e chamar a atenção sobre o bem! Quanto mal se transmite! Quanta agressão! É muito mais do que necessário voltar às raízes da vida! Ao apelo divino: “Deus nos fez à sua imagem e semelhança”. Feitos pelas suas divinas mãos!! Mãos que amassam com ternura e afeto. Mãos que se deleitam ao criar. Mãos que aquecem o coração humano. Senhor da vida, vos pedimos: sustentai a caminhada de todos nós para que possamos vos proclamar sempre e em todo lugar! Queremos a vida em abundância! Teu filho Jesus nos anima nesta empreitada! Abençoado aquele que está por nascer!