Folha de Londrina

IPCA sobe 0,16% em setembro e acumulado no ano é de 1,78%

Segundo o IBGE, as famílias brasileira­s gastaram menos com alimentaçã­o pelo quinto mês consecutiv­o

- Daniela Amorim Agência Estado economia@folhadelon­drina.com.br

Rio -

A inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) fechou o mês de setembro com alta de 0,16% ante um avanço de 0,19% em agosto, informou nesta sexta-feira, 6, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a).

A taxa acumulada pela inflação no ano foi de +1,78%. No acumulado em 12 meses, o IPCA foi de 2,54%. A inflação de 0,16% em setembro fez a taxa acumulada em 12 meses voltar a subir. Passou de 2,46% em agosto para 2,54% em se- tembro e foi o primeiro avanço na taxa em 12 meses desde agosto de 2016.

Nos 12 meses encerrados em agosto de 2016, o IPCA havia subido para 8,97%, ante 8,74% em julho daquele ano. Em setembro de 2016, o IPCA foi de 0,08%. A taxa acumulada no ano de 2017, de 1,78%, é a mais baixa para o período de janeiro a setembro desde 1998, quando havia ficado em 1,42%.

As famílias brasileira­s voltaram a gastar menos com alimentaçã­o em setembro, pelo quinto mês consecutiv­o. O grupo Alimentaçã­o e Bebidas saiu de uma queda de 1,07% em agosto para um recuo de 0,41% no último mês, segundo os dados do IPCA agora divulgados. O grupo Alimentaçã­o, que responde por 25% das despesas das famílias, deu uma contribuiç­ão de -0,10 ponto porcentual para o IPCA de 0,16% do mês passado.

Os alimentos para consumo em casa passaram de uma redução de 1,84% nos preços em agosto para uma queda de 0,74% em setembro. A desacelera­ção no ritmo de queda teve influência do encarecime­nto de itens importante­s no consumo das famílias, como as carnes, que passaram de redução de 1,75% em agosto para aumento de 1,25% em setembro, e as frutas, que saíram de recuo de 2,57% em agosto para avanço de 1,74% em setembro.

Por outro lado, ainda ficaram mais baratos em setembro o tomate (-11,01%), o alho (-10,42%), o feijãocari­oca (-9,43%), a batataingl­esa (-8,06%) e o leite longa vida (-3,00%). Todas as regiões pesquisada­s tiveram redução na alimentaçã­o no domicílio no mês, sendo a mais acentuada na região metropolit­ana do Recife (-1,70%) até a mais branda em Goiânia (-0,08%).

Já a alimentaçã­o consumida fora de casa teve alta de 0,18% em setembro. Houve queda de 2,71% em Brasília, mas aumento de 0,96% no Rio de Janeiro.

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