Câmara divulga em seu site áudios de Joesley que estava em sigilo
Federal). Arquivos encontrados em gravador do empresário Joesley Batista, dono da JBS, foram parte da polêmica que culminou na suspensão temporária de benefícios de dois executivos.
O presidente Michel Temer, denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) em decorrência da delação da JBS, espera há quase quatro meses para ter acesso a essas gravações. O ministro Edson Fachin, relator do caso no STF, decretou sigilo, afirmando haver conversa com advogados, o que deveria ser protegido por lei.
A assessoria do ministro diz que esses áudios continuam em segredo até hoje.
Ao todo, a perícia recuperou sete gravações que tinham sido apagadas por Joesley. Em uma delas, ele, Ricardo Saud e Francisco Assis e Silva falam sobre a participação do ex-procurador Marcello Miller na colaboração da empresa.
Sabendo que uma gravação com esse teor havia sido recuperada pela PF, a JBS decidiu entregar um outro áudio que continha citação de delatores sobre a atuação de Miller.
Com base nessa segunda gravação, o então procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu a prisão de Joesley e Saud.
Perícia recuperou sete gravações que tinham sido apagadas por Joesley