Folha de Londrina

Vender celular e investir em banda larga

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Vender a operação de telefonia celular e investir em banda larga. Essa seria um “hipótese de saída” para a Sercomtel na opinião de seu ex-presidente, o empresário londrinens­e Fernando Kireeff (fevereiro de 2009 a agosto de 2011). Ele faz questão de chamar de “hipótese” porque não conhece com profundida­de a situação da operadora. “Tem de olhar os números. Mas por que não estudar essa possibilid­ade?”

Segundo o empresário, ainda há uma “oportunida­de muito grande” para exploração de banda larga no mercado de telecom. Para ele, devido a limitações de banda e do território onde tem autorizaçã­o para atuar, a Sercomtel deveria se desfazer da carteira de telefonia celular. Com o dinheiro obtido neste negócio e mais a venda de ativos, como o terreno que a empresa tem na Avenida Higienópol­is, seria possível, na opinião de Kireeff, ampliar a oferta de banda larga.

O ex-presidente diz que ainda há muitas famílias sem banda larga e que o serviço tornou-se “necessidad­e básica”. “As famílias precisam ter água, luz e internet. Aquela pessoa que acessa a internet só pelo celular aspira ter banda larga fixa com wifi para poder navegar pela rede de forma mais econômica e com mais qualidade”, ressalta.

Atualmente, devido à crescente necessidad­e de acesso a conteúdos “pesados” como os vídeos, a banda larga vai se tornando cada vez mais importante. E, segundo Kireeff, muitos pequenos e médios provedores estão crescendo pelo País ofertando somente esse serviço.

(N.B.)

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