Folha de Londrina

Com redução de pena, Argello pode sair em 1 mês

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Se for confirmada a redução de pena do ex-senador Gim Argello para 11 anos e oito meses de reclusão, logo o político do Distrito Federal estará em liberdade, graças aos benefícios da progressão de pena. Como é réu primário, ele pode pretender a liberdade após concluir um sexto dessa pena, que correspond­e a 1 ano e 11 meses. Ele está preso desde abril do ano passado, ou seja, há 1 ano e 10 meses.

Moro foi implacável

Argello foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 19 anos pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça.

Menos um crime

Dois dos três juízes do Tribunal Regional Federal da 4ª Região absolveram Gim Argello do crime de obstrução, reduzindo sua pena.

Dia 7 será o ‘dia D’

João Gebran Neto e Leandro Paulsen votaram pela redução, e Vitor Laus, terceiro juiz da turma, pediu vista. A decisão final será no dia 7.

Riscos presentes

Podem frustrar a expectativ­a de Argello a súbita condenação em outra ação, ou se os juízes do TRT desistirem de absolvê-lo da obstrução.

Governo desiste de propaganda usando a Seleção

A Presidênci­a da República autorizou a gravação de vídeo para testar uma ideia de marqueteir­o que acabaria descartada: usando a linguagem do futebol, mostrar que o governo Michel Temer tem feito “golaços” na economia. O vídeo não usaria qualquer personagem do futebol, mas apenas imagens da Seleção Brasileira. Não ficou bom, por isso a Secretaria de Comunicaçã­o do Planalto mandou arquivar a ideia.

Sem personagen­s

O filme usava imagens da Seleção. Mas, ao contrário do que se divulgou, sem menção a qualquer técnico, Tite, Felipão ou Dunga.

Números positivos

O vídeo mostrava torcedores assistindo a um jogo em que os números positivos da economia eram comemorada­s como gols.

Carapuça

Felipão ameaçou processar o governo se fosse citado na comparação do Brasil dos 7 a 1 com o Brasil de Tite. Mas ele não seria personagem.

Os piores políticos

O pior político, diz o site Ranking dos Políticos, é o senador Ivo Cassol (PP-RO), em 593º lugar. Lindbergh Farias (PT-RJ), em 589º, conseguiu mais mal avaliado que Aécio Neves (564º) e Renan Calheiros (563º).

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