Ainda pendente
Obra na unidade Chefe Newton havia sido concluída em setembro; neste mês o forro caiu por causa de uma infiltração recorrente
Com uma reforma concluída em setembro, a UBS do Chefe Newton terá que passar por novos reparos. Uma forte chuva no início de outubro provocou a queda de parte do forro sobre a recepção. A infiltração foi corrigida, mas o problema só será resolvido definitivamente com a remoção de uma árvore que fica no terreno
Recém-reformada, a Unidade Básica de Saúde do Conjunto Chefe Newton/Paraty (zona norte de Londrina) vai passar por um novo reparo. No início de outubro, após uma forte chuva, parte do forro em gesso que cobria a laje sobre a recepção da unidade caiu. Por sorte, a queda aconteceu em um final de semana, quando não havia atendimento, e os danos foram apenas materiais. O problema foi causado por uma infiltração recorrente e que está relacionada ao entupimento da calha. O que sobrou do forro de gesso foi removido, a infiltração, corrigida, mas a coordenadora da UBS, Vivien Velasco Morimitzu, acredita que as infiltrações só cessarão com a remoção de uma enorme árvore que fica no mesmo terreno da unidade.
“A árvore solta as folhas, flores e vagens, que vão caindo sobre o telhado e se acumulam nas calhas, causando o entupimento e as infiltrações. Acho que só a poda não resolver porque a árvore é muito alta”, explicou a coordenadora.
Morimitzu trabalha na UBS do Chefe Newton há 16 anos e diz que nesse tempo várias solicitações de remoção da árvore foram feitas à Sema (Secretaria do Meio Ambiente), mas que a resposta da secretaria é de que não dispõe do equipamento necessário para erradicar a árvore, serviço que demanda o uso de um elevador. “A gente sempre teve problema de infiltração. Mas como nessa parte tinha o gesso, não era possível ver que a água estava se acumulando entre o forro e a laje. Com o peso da água, o gesso cedeu e fez um buraco. Não danificou equipamentos , não perdemos documentos e nem tivemos de suspender o atendimento aos pacientes. Foi só o forro mesmo e a empresa responsável pela reforma achou melhor retirar todo o gesso.”
Além da remoção da árvore, a coordenadora da UBS disse que já solicitou também que a limpeza das calhas seja feita a cada dois meses para prevenir novos incidentes como o do início do mês. “O reparo já foi orçado e agendado. A gente está aguardando a construtora fazer o conserto.” Em 2017, a UBS passou por uma pequena reforma, que incluiu a correção de algumas rachaduras e a pintura das paredes. A obra havia sido concluída em setembro.
“Essa é a única unidade que tinha gesso entre o forro e a laje. A empresa responsável pela reforma prontamente nos atendeu e está fazendo o reparo. É uma coisa pouca, não custa muito caro”, disse o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado. Ele disse que aguarda a resposta da Sema para que a árvore possa ser erradicada e que se o órgão ambiental autorizar o corte, uma possibilidade seria fazer parceria com a Copel ou a Sercomtel Iluminação para uso do caminhão com elevador.
PANISSA
Em janeiro de 2016, a UBS Panissa/Maracanã (zona oeste) sofreu graves danos após chuvas intensas e foi interditada. Apenas em janeiro de 2107 foi assinado um contrato para a recuperação e reparo estrutural da unidade, no valor de R$ 441.939,71, dos quais R$ 150 mil eram recursos do Estado. Durante a reforma, a fiação elétrica foi furtada e a obra parou. Para que os trabalhos pudessem ser retomados, foi necessário um aditivo no valor de R$ 60 mil. Após dois meses parada, a obra recomeçou no início de outubro e, segundo o secretário de Saúde, deve ser entregue, no máximo, até novembro. “No aditivo, além de recompor a fiação, aproveitamos para fazer algumas correções básicas, como a ligação da rede de esgoto, que ainda não tinha.”
Com 498 metros quadrados de área total, a unidade Panissa/Maracanã atende mais de 15 mil pessoas de 13 bairros da região e, após a interdição, as atividades foram transferidas para um espaço improvisado no salão paroquial da Capela São Silvestre, no Jardim Olímpico (zona oeste). A estrutura provisória, no entanto, foi desativada e os usuários foram remanejados para a UBS do Jardim Tóquio, naquela mesma região da cidade.