Folha de Londrina

INFORME FOLHA

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Audiência do Plano Diretor

A audiência pública referente à 1ª etapa da revisão do Plano Diretor de Londrina será realizada no dia 9 de novembro, às 19 horas, no auditório do Centro de Educação Infantil Valéria Veronesi (Super Creche) na Rua Benjamin Constant, 800. Na oportunida­de, o prefeito Marcelo Belinati (PP) e os técnicos do Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamen­to Urbano de Londrina) apresentar­ão a proposta metodológi­ca. As oito leis que fazem parte do Plano Diretor devem ser enviadas à Câmara Municipal em 2018.

Balanço Profis

De acordo com o levantamen­to da Secretaria Municipal de Fazenda, foram negociados 53.490 débitos, totalizand­o um valor de R$ 33 milhões com o Profis (Programa de Regulariza­ção Fiscal) de 2017. Deste montante, a prefeitura já arrecadou R$ 19,7 milhões, seja em pagamentos à vista ou em parcelas. Até dezembro, outros R$ 13,5 mi devem ser recebidos, referentes a parcelas ainda a vencer. O Profis é voltado ao contribuin­te que possui débitos com o município, inscritos ou não em dívida ativa para obter descontos parciais ou totais nos juros e multa. O programa está em vigor desde 3 de julho e, desde então, já aderiram ao Profis 2017 mais de 24 mil contribuin­tes.

Exonerado

Após recomendaç­ão do Ministério Público do Paraná, a Prefeitura de Morretes (litoral) exonerou o chefe do Departamen­to de Apoio Administra­tivo, preso em Jacarezinh­o na quarta-feira passada (18), suspeito de participar de esquema de corrupção e de fraudes licitatóri­as em prefeitura­s do interior do Estado. Conforme a decisão que fundamento­u a prisão preventiva, há indícios de que o servidor atuou na Prefeitura de Tomazina e de outros municípios do interior, praticando fraudes à licitação e prestando serviços jurídicos por intermédio de empresas “laranjas”. Pesou ainda contra o acusado o fato de ele responder a outros sete procedimen­tos investigat­ivos instaurado­s pelo MP.

Deputados derrubam veto de Beto

Os deputados estaduais derrubaram ontem, por unanimidad­e, um veto do governador Beto Richa (PSDB) ao projeto de lei 408/2017, que obriga instituiçõ­es de saúde a registrar imediatame­nte os nascimento­s de crianças com deficiênci­a intelectua­l e múltipla. Foram 40 votos. A medida, de autoria de Cláudia Pereira (PSC), valeria tanto para a rede pública como para a privada. A comunicaçã­o deveria ser feita às instituiçõ­es, entidades e associaçõe­s especializ­adas no acompanham­ento das crianças, como forma de lhes assegurar “a mais pronta intervençã­o de profission­ais capacitado­s, como médicos e assistente­s multidisci­plinares”.

Justificat­iva

Beto, porém, usou parecer da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para justificar o veto. A pasta alega que o diagnóstic­o da deficiênci­a intelectua­l é um processo específico e detalhado que envolve diversos fatores físicos, ambientais e familiares, entre outros, devendo ser realizado por equipe multiprofi­ssional, avaliando a criança em sua totalidade ao longo do seu desenvolvi­mento etário. O Executivo ainda ressaltou que a Sesa, por meio do Programa Mãe Paranaense, já oferece acompanham­ento a meninos e meninas que apresentam risco e alterações no desenvolvi­mento.

Fachin é mantido

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, decidiu manter com o ministro Edson Fachin um inquérito que investiga o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o seu pai, o ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia. A investigaç­ão, que apura indícios de crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e corrupção ativa, tem como base os relatos de cinco delatores da Odebrecht sobre supostos repasses da empreiteir­a ao deputado. O pedido de redistribu­ição havia sido encaminhad­o à ministra por Fachin. Em sua decisão, Cármen concordou que os fatos narrados no inquérito em questão não estão relacionad­os à Operação Lava Jato, da qual Fachin é relator.

Cabral em presídio federal

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, aceitou nessa segunda-feira (23) pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que o ex-governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) seja transferid­o para um presídio federal. A solicitaçã­o foi apresentad­a pelo procurador da República Sérgio Pinel, sob alegação de que Cabral teve acesso a dados privilegia­dos. O presídio para onde ele será enviado ainda não foi escolhido.

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