Folha de Londrina

Para crescer

Lei Geral do setor estabelece diretrizes para consolidaç­ão de boas condições para o desenvolvi­mento dos pequenos negócios

- Carolina Avansini

Reportagem Local

ma força que responde por 98% do total das empresas do Brasil precisa de um ambiente adequado para prosperar. A Lei Geral das MPEs (micros e pequenas empresas), aprovada em 2006, foi criada para incentivar a consolidaç­ão de condições mais favoráveis aos pequenos negócios. O documento estabelece algumas diretrizes para garantir longevidad­e e cresciment­o a essas pequenas gigantes que respondem também, de acordo com o Sebrae, por 60% da massa salarial do País, de 40% a 50% dos postos de trabalho e 20% a 25% do PIB (Produto Interno Bruto). O tema faz parte de um dos painéis do EncontrosF­olha, que será apresentad­o pelo diretor de operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini.

O painelista explica que a crise econômica costuma provocar mudanças no mundo das pequenas empresas e empreended­ores ainda sem firmas constituíd­as. “Aumenta o número de pessoas que empreendem por necessidad­e e não por oportunida­de”, diz, referindo-se à parcela de empreended­ores que investem em um novo negócio porque perderam o emprego e precisam de renda. “Quando a economia estava aquecida, a taxa de empreendim­entos por oportunida­de chegou a 71%. Com a crise, houve uma queda dramática, para 57%”, comparou.

Neste contexto, a lei da MPEs impôs vantagens aos empreended­ores que abriram negócios para manter a renda, principalm­ente pela possibilid­ade de se estabelece­r como MEI (microempre­endedor individual), um dispositiv­o criado em 2008 como complement­o da Lei Geral. “O objetivo inicial era in-

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O diretor de operações do Sebrae/PR Julio Cezar Agostini será um dos painelista­s do EncontrosF­olha

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