TRATAMENTO
- Especialista participa do 2º Mutirão de Endometriose Profunda no HCL. Sabrina Sena passou por cirurgia e dois meses depois ela e o marido Maycon Vicente receberam a tão aguardada notícia da gravidez.
Sabrina Aparecida Terra Sena estava há quatro anos tentando engravidar, mas não imaginava que a dificuldade tinha um nome: endometriose. “Antes, eu achava que tinha relação com o fato de ter tomado anticoncepcional por muitos anos”, lembra.
A boa notícia é que, dependendo do grau da endometriose, o tratamento cirúrgico renova as chances das mulheres que desejam engravidar. Segundo a SBE (Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva), “a retirada das lesões e das aderências permitem uma melhora da qualidade de vida com diminuição ou extinção da dor e retorno à fertilidade em grande parte das mulheres com a doença.”
A moradora de Jaguapitã (Região Metropolitana de Londrina) passou por cirurgia em março de 2017 com o ginecologista Francisco Lopes. Mas antes disso, conta que foi atendida por diferentes médicos e que a cada consulta recebia uma resposta em relação ao tratamento da doença. “Cheguei a tomar remédios, mas não funcionou”, afirma.
Cerca de dois meses depois do procedimento, Sena e o marido Maycon Roberto Vicente receberam a notícia que tanto aguardavam. “Eu estava grávida, me sentindo ótima. A gente se sente cada dia mais realizada”, diz ela, na 27ª semana de gestação.
O pequeno João Ricardo não imagina o quanto foi aguardado, mas de dentro da barriga da mãe já figura uma história que merece ser compartilhada para trazer esperança e alegria para outras mulheres que têm a doença e desejam ser mães.
A endometriose é responsável por cerca de 50% dos casos de infertilidade nas mulheres do mundo inteiro. Realidade que reforça ainda mais a importância do diagnóstico precoce e o tratamento adequado.