UFPR: problemas de saúde impedem dois candidatos de fazer provas
A UFPR (Universidade Federal do Paraná) também realizou a primeira fase do vestibular ontem, sem incidentes. A abstenção foi maior do que na UEL: dos 55.209 inscritos para as 5.439 vagas em 119 cursos de graduação, 10,64% não compareceram, índice que corresponde a 5.875 candidatos. Além de Curitiba, a prova foi realizada nos campi de Toledo, Jandaia do Sul, Palotina e Matinhos.
A prova de hoje foi de Conhecimentos Gerais, com 80 questões objetivas, e valor de 80 pontos. A divulgação do resultado da primeira fase está confirmada para 14 de novembro.
A segunda fase do vestibular será em 26 e 27 de novembro (com as provas, respectivamente, de Compreensão e Produção de Textos e de Habilidades Específicas). Este é o maior da história da UFPR em número de candidatos – 0,3% a mais que no ano passado, quando houve 54.992 candidatos para 5.494 vagas.
A UFPR disponibilizou equipes médicas para o atendimento dos candidatos em todos os locais de prova. “Normalmente, os candidatos enfrentam problemas de ansiedade, que provocam tremores e palpitação”, explicou o médico Felipe Dunin dos Santos, que estava trabalhando no Centro Politécnico – o maior local de provas da UFPR, com 3.384 candidatos. Apenas três candidatos tiveram problemas de saúde mais graves hoje. Dois deles não conseguiram fazer a prova.
Neste ano, o vestibular da UFPR teve algumas mudanças. Uma delas foi que a banca de validação do termo de autodeclaração dos candidatos que disputam as vagas reservadas para pretos, pardos e indígenas atuou antes da primeira fase, o que permite que os candidatos não classificados como cotistas disputem vagas na concorrência geral.
Outra alteração foi o uso de detectores de metal para inspecionar todos os candidatos, já que até o ano passado, os detectores eram utilizados apenas para os candidatos que iam ao banheiro durante as provas.