Folha de Londrina

Grêmio vê Lanús‘heroico’ e descarta favoritism­o

- Jeremisas Wernek Folhapress

Para o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Jr., as finais da Libertador­es serão muito duras. De volta à decisão após 10 anos, o time de Porto Alegre enfrenta o Lanús-ARG e nas palavras do dirigente encara uma equipe que é quase idêntica a sua. As caracterís­ticas e o perfil do time fazem o alarme piscar na Arena. O cuidado é com a vontade dos argentinos. O primeiro jogo da final será em Porto Alegre, no dia 22 de novembro. A finalíssim­a ocorrerá em 29 de novembro, na Argentina. O time se gaúcho garantiu a vaga graças à vitória na ida por 3 a 0 sobre o Barcelona, em Guayaquil. Na última quarta, em Porto Alegre, os equatorian­os venceram por 1 a 0.

“[ Vai ser uma final] Dura. Muito dura. Muito difícil. O Lanús a gente sabia pela caracterís­tica muito simples. Muito coletivo. Muito forte. Pela desenvoltu­ra, tranquilid­ade e consciênci­a de jogar. Isso deu lustro, mais o título do campeonato argentino. Isso credenciou o Lanús”, comentou Bolzan Jr.

Além da inédita classifica­ção à final, o time argentino gera uma dor de cabeça pela maneira que conseguiu a va- ga: protagoniz­ando uma virada histórica diante do River Plate. O confronto chegou a estar 3 a 0 em favor do clube de Buenos Aires, no agregado, e terminou 4 a 3 para o ‘Granate’.

“Eles ganharam do River por ter mais vontade de ganhar. Isso deverá se reproduzir no próximo jogo. Vamos ter o mesmo nível de dificuldad­e que seria contra o River. O Lanús venceu por absoluto mérito. Primeiro por não ter tomado mais gols na primeira partida. Segundo por ter revertido. E terceiro por manifestar muito mais vontade. Fiquei até surpreso com o River, que foi esmagado pelo Lanús. Isso nos abre o sinal vermelho, vamos ter muito mais cuidado e vamos ter de avaliar muito bem o adversário. A final poderia ser mais charmosa, com River e Grêmio, mas a final será muito mais disputada com Lanús e Grêmio”, disse o dirigente.

Grêmio e Lanús somaram 13 pontos na fase de grupos, mas o time argentino ficou com saldo melhor (em reflexo doWO aplicado na partida diante da Chapecoens­e, pela escalação de Luiz Otávio) e com isso terá a vantagem de jogar a final em casa.

Porto Alegre –

O Flamengo esteve soberano contra os rivais do Rio de Janeiro em 2017. O empate com o Fluminense por 3 a 3, na última quarta-feira (1), no Maracanã, foi o 19 º clássico disputado na temporada. O time só perdeu uma vez - 2 a 0 para o Botafogo - e colecionou números marcantes.

Coma importante marca e 59,6% deaproveit­amento contra os rivais cariocas, o Flamengo manteve o sonho vivo de“salvar” a temporadac­omo título da Copa Sul-Americana. O time está a quatro jogos da conquista inédita e tem a chance de quebrar a marca de 18 anos sem taças internacio­nais na Gávea. Oadversári­o na próxima fase será o Junior Barranquil­la-COL ou o Sport, que se enfrentari­am nesta quinta à noite.

FLAMENGO

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Jefferson Bernardes/AFP Torcida gremista está confiante na conquista do tri: com melhor campanha, Lanús tem a vantagem de decidir o título em casa

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