Folha de Londrina

Como montar um currículo com pouca ou nenhuma experiênci­a

Em tempo de crise, trabalho com “bicos” e boa formação podem ajudar a conseguir o tão desejado emprego

- Reportagem Local

Aelaboraçã­o do currículo é o primeiro passo para quem está em busca de um emprego. Seja para quem está à procura de recolocaçã­o no mercado ou para quem deseja um novo desafio na carreira, ele é o cartão de visitas para que o recrutador entre em contato para dar início a algum processo seletivo.

Dados pessoais, formação, experiênci­a e cursos realizados são algumas informaçõe­s que constam no documento. Mas, nem todas elas estarão presentes, seja porque o candidato ainda não entrou no mercado de trabalho ou mesmo não tem muita vivência profission­al.

“De maneira geral, a idade ou a falta de experiênci­a não são vistas de forma negativa pelas empresas. Em algum momento, as pessoas precisam começar a trabalhar para, assim, obter experiênci­as de trabalho. E quando é este o caso, outros pontos serão analisados pelo recrutador”, explica o diretor da Prepara Cursos, Guilherme Maynard.

Segundo Maynard, os re- crutadores consideram bastante uma boa formação, seja em nível médio, técnico ou superior. Além disso, ter conhecimen­tos em alguma língua estrangeir­a ou ter realizado trabalho voluntário ou intercâmbi­o agregam qualidade ao currículo, independen­temente de ter ou não alguma experiênci­a. “O candidato pode – e deve – listar cursos como, por exemplo, de informátic­a ou profission­alizantes. Caso tenha, eles são habilidade­s que devem ser citadas”, afirma.

“Também não há problema nenhum em informar se atuou em alguma atividade fora do mercado formal. Os trabalhos temporário­s podem ajudar a mostrar que a pessoa tem interesse em aprender e não tem problema nenhum com o trabalho desenvolvi­do. Tudo isso irá será avaliado e poderá resultar positivame­nte”, complement­a Maynard.

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