Folha de Londrina

Estreia no Estadual será em Foz do Iguaçu

- Lucio Flávio Cruz Reportagem Local

O Londrina estreia em Foz do Iguaçu no Campeonato Paranaense de 2018. A tabela da competição foi divulgada na noite de segunda- feira ( 20) pela FPF ( Federação Paranaense de Futebol). O Estadual começa em um sábado, dia 20 de janeiro, com Atlético x Maringá, na Arena da Baixada, e o Tubarão estreia no dia seguinte, às 17 h o ra s, n o e s t á d i o A B C , contra o time local.

Depois de quatro anos, o Paranaense terá um formato diferente na próxima temporada. Os 12 clubes foram divididos em dois grupos, de acordo com a classifica­ção de 2017, e a competição terá duas taças. O LEC está no grupo B, ao lado do Atlético, Prudentópo­lis, Rio Branco, Toledo e União de

OLondrina novamente fez uma boa campanha na Série B e chegou até a penúltima rodada brigando pelo acesso. Assim como em 2016, o Alvicelest­e esteve perto do sonho de terminar o Brasileiro entre os quatro primeiros, mas alguns problemas ao longo da temporada impediram o time de estar na Primeira Divisão em 2018. A FOLHA listou os “sete pecados capitais” do Tubarão durante a disputa do Nacional e que atrapalhar­am a campanha da equipe.

O Londrina demorou demais para acertar o seu sistema defensivo e, em grande parte da competição, teve a pior defesa da Série B. Mesmo com uma melhora no returno, o Alvicelest­e sofreu 46 gols em 37 partidas. Em toda a Série B do ano passado, o LEC tomou apenas 29 gols e teve a melhor defesa do Brasileiro.

O clube adiou a chegada de reforços para qualificar o elenco e muitas contrataçõ­es foram jogar apenas na parte final da competição. Nomes como Dirceu, Édson Silva e Negueba só ficaram à disposição do técnico Claudio Tencati no returno.

Além de demorar para trazer novos atletas, o LEC apostou na chegada de jogadores que estavam há muito tempo parados e que por isso sofreram com inúmeras lesões e jogaram pouco. Casos de Patrick Vieira, Ricardinho e William Henrique. “Pouco utilizei o Germano, o próprio Jumar, que tiveram lesões, e isso atrapalhou no primeiro turno”, lembrou Tencati.

O Londrina desperdiço­u pontos em demasia no estádio do Café. No primeiro turno, foram apenas duas vitórias e apro- Francisco Beltrão. A chave A tem Coritiba, Paraná Clube, Cianorte, Cascavel, Foz do Iguaçu e Maringá.

Na primeira taça, os clubes do grupo A enfrentam os rivais do B. Os dois melhores de cada chave se classifica­m para as semifinais, com os vencedores decidindo o título. O campeão garante vaga na final do Estadual. Na segunda taça, os jogos serão entre os times da mesma chave. Os dois melhores vão para as semifinais e quem ganhar decide o título. O ganhador se classifica para o final da competição. Se a mesma equipe vencer os dois turnos, será declarada campeã paranaense direto. As finais do Estadual estão agendadas para os dias 1 º e 8 de abril.

(L.F.C.)

veitamento de 36%. O time terminou o returno invicto em casa – sete vitórias e dois empates –, mas o percentual final como mandante foi de 59%, bem abaixo dos quatro times que subiram. O Paraná, por exemplo, foi o melhor mandante e conquistou 81% dos pontos no seu estádio.

O aproveitam­ento ruim em casa fez com que o time perdesse pontos decisivos. Nos confrontos contra os rebaixados, o Londrina desperdiço­u dez pontos, sendo dois empates com Náutico e Santa Cruz no Café. Se tivesse vencido estas duas partidas, por exemplo, o LEC teria hoje 63 pontos, mesma pontuação do Paraná Clube, mas ocuparia o quarto lugar pelo número de vitórias (19 a 18) e dependeria apenas dele para subir na última rodada.

Um dos problemas apontados para o retrospect­o ruim em casa é o estado irregular do gramado do estádio do Café. Os buracos e as ondulações foram motivos de constantes reclamaçõe­s dos jogadores ao longo da Série B. “O gramado continua irregular, a bola quica muito e não rola direito. E isso dificulta o jogo rápido”, comentou Tencati.

Outro ponto que atrapalhou demais o time foi a baixa presença da torcida no Café. O LEC tem apenas a 15ª média de público da Série B, com 2,9 mil pagantes por jogo. O maior público do time foi na estreia contra o Internacio­nal, quando 6.528 torcedores pagaram para assistir ao confronto. Com exceção do América-MG, que tem média de 2.306, os times do G4 - Inter, Ceará e Paraná - lideram com as melhores médias da competição.

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