Submarino não sofreu ataque externo, diz Marinha
Mar del Plata -
O portavoz da Marinha da Argentina, Enrique Balbi, dedicou parte de sua entrevista coletiva à imprensa na manhã desta segunda-feira (27) para desmentir boatos que têm circulado nas redes sociais e em grupos de WhatsApp no país sobre o que teria provocado a explosão que coincidiu com o desaparecimento do submarino ARA San Juan.
Um dos boatos é o de que o submarino argentino, sumido há 12 dias, tenha sido atacado por um navio ou submarino da força naval de outro país. Outra versão éadequelevavaarmasnucleares que explodiram. Outra ainda é a de que encontrou pelo seu caminho uma mina subaquática da época da Guerra das Malvinas (1982).
“Não temos nenhum indício na Marinha argentina de um ataque externo ao submarino San Juan”, afirmou Balbi. “O submarino não pode ter explodido por armamento próprio”, disse o porta-voz, acrescentando que “categoricamente não tinha torpedos de combate”.
Sobre a possibilidade de uma mina subaquática, afirmou: “Não temos nenhum indício; de todas as maneiras, a essa profundidade, uma mina apoiada no solo não conseguiria produzir uma detonação ou uma ex- plosão ou o que quer que produziria uma mina a um submarino”.
A área das buscas pelo submarino foi reduzida ainda mais e cobre atualmente um raio de 76 quilômetros, com profundidades que variam entre 200m e 600m.
O submarino argentino ARA San Juan, com 44 tripulantes, está desaparecido desde o último dia 15. A embarcação estava em um exercício de vigilância na zona econômica exclusiva marítima argentina a cerca de 400 km a leste de Puerto Madryn, na Patagônia (sul do país). Ele se dirigia de volta à sua base em Mar del Plata, ao norte, quando as comunicações foram interrompidas.